Com o fim do ENE lá vamos nós para Betim , cidade que fica há cerca de uma hora de BH, onde de 3 a 6 mil trabalhadores e ativistas de todo Brasil participarão do encontro que irá definir os próximos passos de luta contra as medidas do governo Lula, que ataca os direitos trabalhistas e piora a vida da população brasileira. Participam também diversos intelectuais e companheiros de vários países como Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Chile, Portugal, Venezuela, Itália e Equador.
“Se muito vale o já feito, mais vale o que será” - a frase está no cartaz que convoca o I congresso da CONLUTAS (Coordenação Nacional de lutas) e revela muito do espírito que reúne aqueles que estarão ali: muito já se lutou mas ainda há mais a conquistar, principalmente em um momento em que, no Brasil, quem ataca direitos e beneficia os banqueiros é um governo que surgiu das lutas e anseios da classe trabalhadora.
E é com esse pensamento e a opção de continuar lutando por um país melhor que esses trabalhadores se reunirão em terras mineiras. Participarão representates de sindicatos, oposições sindicais, movimentos sociais do campo e da cidade, além dos estudantes que estavam no ENE. Cerca de mais de mil entidades ( entre eles DCE JM ) se inscreveram e cerca de 5 mil delegados foram eleitos em todo Brasil. Os números já revelam que será um encontro histórico.
O PT e a CUT fazem o mesmo jogo da elite que sempre comandou a política nacional. Para se ter uma idéia , neste semestre, o governo anunciou recorde no superávit do setor público - R$ 61,7 bilhões economizados somente para pagar os juros da dívida pública. Enquanto isso , a populaçao mais pobre sobrevive com serviços precários de saúde, educação e moradia, subempregos e inflação.
Seguindo a mesma agenda neoliberal de FHC, Lula privatiza estradas e vende reservas de petróleo. O risco Brasil diminui mas a inflação e os impostos comem os salários dos trabalhadores.. Como se não bastasse , o governo quer retirar direitos trabalhistas como FGTS e 13* salário com a desculpa de gerar mais postos de trabalho.
Por isso, nada mais importante do que nos unirmos enquanto Movimento Estudantil para planejar campanhas nacionais em defesa à classe trabalhadora. A Conlutas já é real na vida dos trabalhadores brasileiros por ser combativa e democrática. Quando ela cresce, crescem as lutas e as chances de vitória.
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