Mais uma baixa no governo de Jair Bolsonaro estaria se aproximando.
Se a saída de Sergio Moro for realmente confirmada teremos um segundo sustentáculo do Presidente indo por água baixo. O primeiro já caiu faz tempo - o projeto liberal na economia que não encontra saída diante do contexto mundial de recessão e pandemia.
Moro é representante de setores significativos do eleitorado de Bolsonaro que acreditavam no "lavajatismo" como dogma supremo de combate à corrupção. Estes terão que amargar saber que a contenda se deu a partir do momento em que a Policia Federal (chefiado pelo aliado de Moro) está cada vez mais se aproximando de descobrir a relação de Flávio Bolsonaro (01) e o esquema de rachadinhas e no famigerado gabinete do ódio, que dizem as más línguas, tem participação de Carlos Bolsonaro (o 02).
Neste exato momento há indícios de que um acordo estaria sendo costurado nos bastidores para que Moro permaneça. Militares aliados de Bolsonaro passaram a tarde toda desta quinta (23) fazendo papel de interlocução entre o chefe do Planalto e o ex juíz federal.
O nome que estaria sendo cotado para substituir o atual comandante da Polícia Federal Maurício Valeixo seria a do atual chefe da ABIN (Associação Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem.
Diante do atual quadro, o governo de Jair Bolsonaro mal chega na metade e já praticamente se esfacela. Resta-lhe os acordos com o Centrão e velha política fisiológica de sempre. Alguém aí sabe por onde anda o Paulo Guedes?
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