Em Imperatriz historicamente temos os períodos chuvosos como verdadeiros gargalos nas administrações municipais. A cidade elaborada sem planejamento, feita por cima de áreas inundáveis e pantanosas parecem que só são lembradas quando as águas vêem.
Não há nenhuma estrategia explicita dos entes municipais para sanar ou mesmo reduzir os danos da chuvas nos bairros? A população segue carente de acessos e vias minimamente decentes - os riachos submetidos a ação antrópica tendem a se revoltar - e mais uma vez figurinhas repetidas da velha roda da estória imperatrizense aparecem para levantar a voz mas sem poder nenhuma de ação.
Nesse ínterim a audiência do gestor municipal, se já estava fraca tende a cair mais alguns pontos percentuais. E entra prefeito e sai prefeito, parece que a lição não é aprendida.
O povo esquecido nos bairros é que não perdoa.
O próximo prefeito de Imperatriz precisa assimilar essa lição. Não interessa quantos investimentos em Comunicação e mídia se fez, não interessa quantas festas foram promovidas, não interessa a briga de gestão entre A e B.
Interessa ao povo que sua rua ou seu bairro possa conviver com as chuvas. Que as drenagens profundas aconteçam e as ruas sequem imediatamente após a tempestade. Que Rio Tocantins seja preservado.
Que sua casa não alague.
O gestor que souber interpretar bem essa lição ficará pra História.
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