É fato que a eleição presidencial em 2018 foi vencida por uma direita raivosa com o apoio do ativismo político de Moro e da Lava Jato.
Porém a roda vem girando rápido e os constantes rachas do campo político de Bolsonaro provocam uma nuvem de incertezas e constrangimentos entre seus pares.
O novo projeto do bolsonarismo, o "Aliança pelo Brasil", corre em campo aberto para ser oficializado mas isso é quase improvável. Bolsonaro terá sua influência eleitoral reduzida nas eleições municipais.
Em Imperatriz, os três primeiros colocados para pleitear o controle do palácio Renato Moreira, orbitam dentro do campo político do atual Governador do Maranhão, Flávio Dino, que tem ganhado destaque na mídia nacional por seu trabalho e também, como pretenso presidenciável em 2022.
Dentro deste aspecto um ou outro setor do reacionarismo pode até esbravejar em alguma rede social fechada, porém, não terão vida fácil em meio a gritaria que terá ano que vem na disputa.
Marco Aurelio (PCdoB), Ildon Marques (PP) e Madeira (PSDB) , a saber os três primeiros colocados respectivamente em pesquisa divulgada recentemente pela JP/Pesquisa, não guardam qualquer resquício de anti-republicanismo e autoritarismo e, pelo contrário possuem um perfil democrático.
Quem pontua na pesquisa também é o atual Presidente no Legislativo Municipal, Zé Carlos "Pé de Pato" (PATRIOTA), outro cujo perfil também é popular.
Tudo indica que este cenário em 2020 será apenas filtrado pelas articulações vindouras, permanecendo a mesma configuração do ponto de vista da macro-política.
Resta ao atual Prefeito Assis Ramos assumir de vez essa pecha do direitismo raivoso ou usar de bom senso e evitar entrar em debates e bolas divididas.
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