16 de dezembro de 2019

As placas que podem e as que não podem ficar na cidade, segundo a Prefeitura Municipal


Repercutiu bastante as imagens da retirada de outdoors feita por agentes da prefeitura. E pelo visto pegou muito mal.

No texto dos outdoors uma equipe de 20 cirurgiões cobra do prefeito Assis Ramos seis meses de pagamento atrasado.  Segundo o vereador Ricardo Seidel, a novela  é antiga e o próprio secretário de saúde Alair Firminiano garantiu na tribuna da Casa de Leis que os pagamentos iriam ser feitos o quanto antes.

O mesmo vereador Seidel relata que na tarde deste domingo (15) se deparou com a ação de uma equipe da prefeitura que sem nenhuma documentação ou ordem judicial fazia a retirada das placas.

Segundo informou a prefeitura em uma nota que circula pelas redes sociais,  as placas de outdoors "ferem o código de postura do município por constituírem-se em mensagem apócrifa e criminosa."

Ocorre que há muito tempo a própria prefeitura vem inundando a cidade de placas que são colocadas sem o menor critério de paisagismo e acessibilidade. 

A prefeitura municipal se importa com outdoors devidamente licenciados em local definido - mas ao mesmo tempo quer enfiar guela abaixo dos contribuintes suas placas que só servem para propagandear ações da própria prefeitura.



E elas estão em toda parte. Em alguns casos atrapalham a acessibilidade e o passeio público pois são fincadas no meio das praças e logradouros - de maneira muitas vezes acintosa.

Tudo para forçar o contribuinte a reconhecer que ali "tem obra da prefeitura". Nada contra a mídia e a propaganda, mas que ela fique em local adequado. Não no meio da passagem.

O prefeito se importa com a cobrança, mas não se importa com critérios mínimos de urbanismo e adequação. A cidade deve servir aos interesses dos munícipes e não o contrário. 

Segue a falta de ritmo e pataquadas do staff municipal. Alguém avise que já está ficando feio.  A população tem observado tudo. E não tem gostado do que vê.  


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