Por esses dias tem rolando uma polêmica sobre “supostos” comentários do Professor Gilberto Freire, acerca do trabalho do grupo de teatro imperatrizense “Okazajo”.
Segundo um dos integrantes do grupo, Gilberto estaria “denegrindo” e “vulgarizando” em sala de aula o trabalho da Cia.
Não sei bem até que ponto isso é verdade. A questão tem levantado debates interessantes sobre o teatro e a cultura local em geral.
Não é a primeira vez que polêmicas em torno do trabalho da Cia Okazajo geram acalouradas discussões. Certa feita Nênem Bragança em uma entrevista ao extinto site Praça da Cultura destilou suas opiniosas contatações e a coisa gerou depois até “nota de repúdio” contra Nênem. Chamaram o cara de machista, homofóbico, etc.
Eu de minha parte já dei minha opinião sobre o Cia Okazajo (para reler clicke aqui).
Penso que os integrantes da companhia deveriam não se preocuparem tanto com quem não lhes prestigia. A vida é dura, vivemos em uma sociedade democrática onde todos tem direito a livre divergência.
Conheci de perto o Professor Gilberto. Sua gestão a frente da Fundação Cultural promoveu bons momentos para a promoção da arte em nossa em cidade. Se ele resmungou alguma coisa, tem o direito de fazê-lo.
Aliás resmungar é direito constitucional de todos, mas como dizia Millôr Fernandes, é a única coisa que temos certeza que não resolve.
Não digo que você não deva ter opinião. Mas debater quem faz o melhor teatro, defender posição sobre qual estética artística é mais adequada é jogar preciosos neurônios e minutos fora. Afinal ser “contra” é a única posição possível sobre quem fala besteira, em maior ou menor grau.
Dito isso creio que é bom ressaltar: o Okazajo não precisa do público intelectual para sobreviver. Sua arte e seu teatro é a mesma patifaria do populacho que estamos acostumados ver no dia a dia.
E para o público de Imperatriz está ótimo assim.
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