A gente costumava se reunir no TNT pra tomar alguns drinks bem fortes e curtir um som sujo. A Praça da Cultura já começava a receber os convivas.
Barracas de artesanato, mesas e cadeiras espalhadas pela rua, em frente a Academia de Letras. Na esquina, um enorme palco ficava preparado durante toda semana para os artistas pratas de nossa casa.
Aquilo era algo que nos tornava mais felizes. Poderia durar o ano todo que iríamos todos os dias. Era deleitoso saber que toda noite, durante uma semana, iriamos nos reunir com pessoas interessantes para papear, beber e apreciar músicas da região. Era uma época interessante para a cultura.
Fiquei estonteado ao saber que isso iria voltar, novamente, após quase 13 anos. Meu coração ainda é novo para mais uma feira moderna.
Gonzo Sade é poeta marginal e fino comedor de panelada.
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