Ontem no final da tarde, reparei na traseira de uma das latas-velhas da VBL a propaganda de um conhecido loteamento na cidade. Na foto uma mulher loira, olhos azuis, nariz fino, está ao lado do marido e filhos, todos brancos, europeus e belos sorrisos, vendendo o que seria um bom negócio a preços módicos. Pensei: “é a cara da típica família imperatrizense mesmo.”
O tom irônico de meu pensamento me fez refletir sobre quem de fato manda nessa cidade. Se o prefeito de Imperatriz está satisfeito ou não com as ditas empresas que por aqui chegam, e, finalmente, quem regula, ou vigia, para garantir que estas empresas forasteiras cumpram com os seus deveres?
Mais ainda: quem ganha para que o caos seja ignorado? Porque ninguém me tira da cabeça que muita grana deve tá rolando em alguns setores do poder público?
Me parece comum o fato de que a maioria das figuras que vêm da parte de baixo do mapa do Brasil pra cá, para investir nestas “terras do frei”, olham com certo desdem para nós. Talvez imaginando que ainda somos uma espécie de “roça de asfalto”, com verdadeiros “Jecas-Tatus” de paletó e gravata, inaptos a exigir direitos.
Imperatriz e região seriam um paraíso para empreendimentos criminosos, sem regulação, graças a um poder público fraco, e na pior das hipóteses conivente com o errado?
E nosso povo? Reféns de uma dura realidade onde os elementos de dominação estão profundamente arraizados, vide falta de investimentos na educação e cultura, não aguentarão esperar por muito tempo.
E nosso povo? Reféns de uma dura realidade onde os elementos de dominação estão profundamente arraizados, vide falta de investimentos na educação e cultura, não aguentarão esperar por muito tempo.
Conclusões históricas: o que o mundo social fez, o mundo social armado do saber necessário, pode desfazer. Nosso valores são nossa visão de mundo.
Luta que segue!
3 comentários:
Banqueiro Joseph Safra, que tomou Terras da União em São Luís, passa de Eike Batista
http://evandeandrade7.blogspot.com.br/2013/02/banqueiro-joseph-safra-que-tomou-terras.html
POxa
O prazer masoquista, o grupo do prefeito e mais de 70 mil eleitores se dividem entre os que sentem prazer no sofrimento próprio e os que sentem prazer no sofrimento dos outros
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