O guitarrista e vocalista Anderson Lima, fundador do Projeto B, aprontou mais uma. A coisa chama-se "Melquiades Dissonante", nome em alusão a um dos personagens de Gabriel Garcia Marques no épico livro “100 anos de solidão”.
O repertório é executado [muito bem por sinal] por Katú na guitarra e violões, Alexandre no baixo e Serjão na bateria.
Ontem no Alforria, resolvi conferir a performance dos caras. Não me arrependi. A surpresa ficou por conta da bela “Trem Azul” de Lô Borges, numa versão simplificada porém muito eficiente. Diversão garantida.
Torço o nariz pra bandas que só tocam couver. Como músico sempre primei em compor e fazer roupagens novas para velhas canções. O cenário em Imperatriz precisa dar esse salto de qualidade.
Não obstante a isso, ver/ouvir o Melquiades é até divertido e não faz raiva a ninguém - pelo contrário - o set list vai de Strokes, Cure, Jorge Bem Jor, Roberto Carlos antigo etc, Dançante pra caralho. Prato cheio para quem, como eu, é “alternativo” demais paras os headbanguers, e “headbanguer” demais para os alternativos.
A cena rock de Imperatriz agradece.
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