O PSOL
nasce com o DNA do seu tempo. Em seu próprio nome resolveu agremiar
duas das utopias buscadas pelo ser humano: o Socialismo e
a Liberdade.
Nacionalmente
a origem do partido está ligada a um contexto de ruptura na seara
petista. O que existia de mais radical, no sentido de radicalidade
necessária a um debate sério dos problemas, saiu do PT para
construir o Partido Socialismo e Liberdade. Boa parte disso se deu em
Brasília.
O PSOL
portanto não surge de um processo arraigado nas massas, mas sim de
uma conjuntura onde as vanguardas políticas e intelectuais mais
sintonizadas com as bandeiras históricas da esquerda brasileira
resolveram dizer um sonoro NÂO ao lulismo e ao neo-petismo.
Quase dez
anos depois o PSOL agora, provando que não é monolítico e que não
orbita sobre o próprio umbigo, irá dar um salto de qualidade na sua
relação com o povo e a classe trabalhadora. Ao buscar forjar
mandatos de luta, com prefeitos e vereadores que de fato se preocupam
com as demandas sociais, fecharão as portas para o discurso
auto-proclamatorio .
Em
Imperatriz não foi diferente. O partido que tinha tudo para se
tornar mais uma sigla de intelectuais sem voto, preocupados com a revolução inter – galáctica do que
propriamente com a realidade objetiva de seu povo, renovou-se para,
por tentativa e erro, manter uma relação dialética com a política.
Sua militância é popular, jovem, cheia de defeitos, porém humilde sem arrogâncias.
Sua militância é popular, jovem, cheia de defeitos, porém humilde sem arrogâncias.
Esse
talvez seja o simbolo maior do novo tempo em que vive o partido tanto
em Imperatriz como no Maranhão.
Não
obstante a tudo isso falta muito a percorrer. Outros embates virão.
Outras conjunturas também. Fica a dica de que flexibilizar na tática
sem perder o principio é condição sine qua non para aprofundamos nosso sentido democrático.
A luta continua....
0 comentários:
Postar um comentário