Deu em uma máteria do Correio Brasiliense: Os maiores patrimônios declarados à Justiça Eleitoral não estão entre os candidatos a presidente da República ou a governos estaduais. Nem a cargos de senador ou deputado. Estão entre os suplentes de senadores. Apenas os bens dos 20 mais ricos somam R$ 2,33 bilhões. Milionários, eles aguardam uma possível vaga no Senado sem fazer muito esforço. Muitos deles colaboram financeiramente com a campanha do titular. A vaga surge quando o senador renuncia para ocupar o cargo de governador, quatro anos mais tarde, ou quando assume um posto de ministro em qualquer momento do mandato. O mais rico dos suplentes é o empresário João Claudino (PRTB-PI), suplente do deputado e candidato ao Senado Ciro Nogueira (PP). Ele declarou bens no valor total de R$ 623 milhões. É dono de shopping, frigorífico e fábrica de colchões no Piauí.
A maioria dos caciques políticos que disputam uma vaga no Senado conta com um suplente milionário. No Distrito Federal, a tucana Maria de Lourdes Abadia tem como suplente o deputado Osório Adriano (DEM), um empresário com patrimônio de R$ 64 milhões. Já no Maranhão, o candidato João Alberto terá com suplente o riquíssimo Ildon Marques, dono da rede de lojas Liliane.
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