O heavy metal, estilo característico pelas guitarras ultra-distorcidas, bases (baixo e bateria) velozes e vocais líricos, já foi por diversas vezes ao longo de sua historia descriminado e maldito por conta da extravagância no palco dos seus artistas e letras que variavam entre o satanismo, temas sangrentos e sexistas. Mas no decorrer desse processo acabou se firmando entre a garotada que cultiva o visual preto, fãs de filmes de terror e videogames, como um estilo musical único, capaz de proporcionar um tipo de receptividade entre adeptos semelhante a uma “irmandade” (o assim chamado “underground”) não dando a mínima para a grande mídia e a cada dia fazendo novos admiradores e organizando festivais, publicações e arte de todo tipo.
Surgido como subgênero do rock, o Heavy Metal (ou simplesmente Metal) já possui quarenta anos de existência. Em fins dos anos sessenta, bandas inglesas e norte-americanas como Cream, Blue Cheer, The Jimi Hendrix Experience, Led Zeppelin e principalmente o Black Sabbath, perceberam o filão que poderia ser incrementar a estética da banda temas sombrios, aliados com altas distorções amplificadas, prolongados solos de guitarra e batidas enfáticas.
Em Imperatriz a principal banda do estilo é o ultra-furioso Mortos, que bebe da fonte do chamado Death Metal, estilo ainda mais “pesado”, com pitadas de riffs apocalípticos e que desde 2004, se apresentam em casas de show da cidade e fora também como Goiânia, São Luis e outras. O Festival Metal Chaos já virou tradição entre o publico (os headbangues) na terra do Frei Procópio, e a cada edição do evento (que já chega a décima segunda) articulam apresentações com artistas de fora e de qualidade para gerar opções de saída pra noite imperatrizense.
As atrações da vez são as bandas OMEN (USA), STRIKEMASTER (México), HEADHUNTER DC (Salvador-BA) e RETALIATORY. No decorrer desta semana este blogue trará maiores detalhes da festa metaleira, que com certeza eleva o nível do Festival, já que algumas dessas bandas já possuem mais de dez anos de estrada.
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