É característico dos menos esclarecidos confiarem em tudo aquilo que é dito no radio e televisão ou lido no jornal. Ate mesmo entre os mais “estudados” e nos meios até acadêmicos se preserva uma cultura de acreditar no noticiário oficial, é preciso, pois, um cuidado enorme e um espírito critico muito aguçado para não se deixar envolver pelas falsas noticias. A preservação da liberdade do sujeito também passa pela forma com que ela se comporta em relação a noticia.
Vejamos alguns pontos:
-- A grande maioria acha ser verdadeira tudo aquilo que é dito no jornal. É uma minoria que se coloca com uma visão mais critica.
--Criticar e julgar pressupõe saber ouvir os dois lados. As pessoas ingênuas por não poderem ter como criticar acabam servindo de massa de manobra.
Com exemplo gostaria de expor um caso recente: em uma passeata que fizemos recentemente em luta pela AUTONOMIA da UEMA os meios de comunicação por lá estiveram, fizeram a cobertura, e nos em nossas falas tentávamos deixar bem às claras os reais motivos do ato. Ao assistir o primeiro noticiário de uma conhecida emissora, esta dizia que os alunos da UEMA reclamavam por falta de “aulas” e outro noticioso dizia que nós reivindicávamos um restaurante universitário. Ainda num terceiro jornal se dizia que estávamos em estado de greve. Pelo visto não sabiam sequer do que falávamos os chamados jornalistas, e o governo em resposta disse não saber de nada do que estava acontecendo.
Claro que em uma manifestação dessa natureza aparecem vários aspectos, o problema é a forma com que é jogado no noticiário, de forma errônea, conturbada, e ainda como sendo um transtorno a sociedade um bando de alunos baderneiros que mais faziam barulho do que realmente estudar. Pelo visto tudo aquilo que tem um caráter mais contestador é colocado em segundo plano pelas emissoras, fica sempre o lado mais “folclórico” da coisa, mais exótico, do que verdadeiramente a essência da coisa. Alem disso uma matéria de duas horas é condensada em 120 segundos e aí quem decide o que vai ou não pro ar? São eles, segundo seus interesses ou nós que fazemos a noticia? È o chamado mecanismo da seleção.
Nada foi dito sobre o fato de que uma Universidade deve gerir seus próprios recursos, que o governo estadual não gosta da UEMA, pois existem vários financiamentos desviados etc. etc.etc.etc.
Alem disso temos outro fato estarrecedor: o mecanismo da combinação. Este consiste em colocar duas coisas que não tem nada a ver juntas, e pelo fato de estarem juntas as pessoas vão pensar que se relacionam. É o caso de terem colocado nossa matéria junto com uma de briga de bar, e de tanto fazerem isso acabam controlando a opinião publica para verem de forma negativa qualquer tipo de manifestação de estudantes. Outro fato ridículo: o camarada que apresenta o jornal tece comentários, geralmente expondo os pontos de vista do governo Estadual, como se este respondesse: tudo bem, não precisam se preocupar é só mais um transtorno que vai passar. O mesmo fazem quando noticiam qualquer coisa acerca das ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.
Vejamos alguns pontos:
-- A grande maioria acha ser verdadeira tudo aquilo que é dito no jornal. É uma minoria que se coloca com uma visão mais critica.
--Criticar e julgar pressupõe saber ouvir os dois lados. As pessoas ingênuas por não poderem ter como criticar acabam servindo de massa de manobra.
Com exemplo gostaria de expor um caso recente: em uma passeata que fizemos recentemente em luta pela AUTONOMIA da UEMA os meios de comunicação por lá estiveram, fizeram a cobertura, e nos em nossas falas tentávamos deixar bem às claras os reais motivos do ato. Ao assistir o primeiro noticiário de uma conhecida emissora, esta dizia que os alunos da UEMA reclamavam por falta de “aulas” e outro noticioso dizia que nós reivindicávamos um restaurante universitário. Ainda num terceiro jornal se dizia que estávamos em estado de greve. Pelo visto não sabiam sequer do que falávamos os chamados jornalistas, e o governo em resposta disse não saber de nada do que estava acontecendo.
Claro que em uma manifestação dessa natureza aparecem vários aspectos, o problema é a forma com que é jogado no noticiário, de forma errônea, conturbada, e ainda como sendo um transtorno a sociedade um bando de alunos baderneiros que mais faziam barulho do que realmente estudar. Pelo visto tudo aquilo que tem um caráter mais contestador é colocado em segundo plano pelas emissoras, fica sempre o lado mais “folclórico” da coisa, mais exótico, do que verdadeiramente a essência da coisa. Alem disso uma matéria de duas horas é condensada em 120 segundos e aí quem decide o que vai ou não pro ar? São eles, segundo seus interesses ou nós que fazemos a noticia? È o chamado mecanismo da seleção.
Nada foi dito sobre o fato de que uma Universidade deve gerir seus próprios recursos, que o governo estadual não gosta da UEMA, pois existem vários financiamentos desviados etc. etc.etc.etc.
Alem disso temos outro fato estarrecedor: o mecanismo da combinação. Este consiste em colocar duas coisas que não tem nada a ver juntas, e pelo fato de estarem juntas as pessoas vão pensar que se relacionam. É o caso de terem colocado nossa matéria junto com uma de briga de bar, e de tanto fazerem isso acabam controlando a opinião publica para verem de forma negativa qualquer tipo de manifestação de estudantes. Outro fato ridículo: o camarada que apresenta o jornal tece comentários, geralmente expondo os pontos de vista do governo Estadual, como se este respondesse: tudo bem, não precisam se preocupar é só mais um transtorno que vai passar. O mesmo fazem quando noticiam qualquer coisa acerca das ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.
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