Não entrarei aqui no mérito de discutir se Hegel foi ou não bem sucedido em sua arguta analise dos tempos históricos, sendo inoportuno uma analise agora pela proposta desse texto, mas essa estrutura que nos legou certa influencia merece aqui rápido destaque para exemplificar a seguinte questão.
Hoje em dia possuímos como principal organizador da vida social o dinheiro, e nada nos motiva mais que o todo poderoso mercado, que finalmente incide sobre nossas vidas através do papel-moeda, símbolo de confortos e do que a vida pode nos proporcionar.Há por atrás dessa lógica embriagadora uma insensata busca pelo prazer que chega a tomar de assalto nossas vidas. Diria que se Hegel pudesse definir o nosso tempo histórico ele diria que estamos vivendo uma espécie de neo-medievalismo. Onde os elementos de barbárie não estão mais motivados pela relação com a figura da divindade, esta abstrata no período medieval.Nos tempos atuais de pos-modernidade vivemos o paradigma totalizador diferente em se avaliando sua dinâmica interna mas igual na sua lógica homogenizadora, que padroniza e nos coloca sua proposta de lhe sermos fieis ou corrermos o risco de queimar na fogueira inquisidora do sistema.
Por termos sido colonizados pelo mundo ocidental europeu judaico-cristão , nada mais lógico que nossa cultura sofresse e absorvesse características ocidentais de mesma tendência ideológica, mas passando 500 anos de colonização e exploração agrícola via modelo agroexportador.por que não ainda não conseguimos sai das trevas medievais e arcaicas do entreguismo, da falta de valorização do humano, do respeito e da cidadania para todos e todas que trabalham na terra , no campo e na cidade. Triste tempos esses que ainda escravizam trabalhadores, matam e prostituem crianças.....
1 comentários:
Leen, curso história na UFRRJ e queria saber de vc quanto ao mercado de trabalho para os medievalistas.
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