19 de maio de 2016

AS MULHERES DISSERAM NÃO AO PROJETO DE TEMER


Embora o governo ditatorial de Michel Temer tente dourar a pílula, indicando mulheres para o segundo escalão, prevalece a temeridade do machismo no ‘ministério branco’. 

O primeiro escalão, ao que tudo indica, é coisa de homem, segundo a concepção dos golpistas. Quatro mulheres não aceitaram se curvar a essa misoginia presente na equipe transitória de Temer. Uma a uma, elas rejeitaram convites para só para cumprir tabela na diretoria da Secretaria Nacional da Cultura, como se cota fossem do autoritarismo instalado no Palácio do Planalto. 

A primeira a dizer não a Temer foi a apresentadora Marília Gabriela; em seguida, a consultora cultural Eliane Costa; Cláudia Sousa Leitão e, por último, Bruna Lombardi, completaram a lista de mulheres que disseram “não” ao golpe. Tentando minimizar o machismo, Temer nomeou Maria Silvia Bastos Marques para a presidência do Banco de Desenvolvimento Econômico Nacional (BNDES) e a própria mulher, Marcela, que, nas palavras do marido, “tem muita preocupação com as questões sociais”. 

Entretanto, mais do que cargos, as mulheres precisam de ‘empoderamento’ para que possam ter condições de ajudar, complementar aos homens, a construir uma nação verdadeiramente independente e democrática. Portanto, o governo ditatorial de Michel Temer segue sem nenhuma mulher no 1º escalão. Isto é fato. O resto é conversa para boi dormir.

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