17 de setembro de 2014

O PERFIL DO CANDIDATO EM QUE VOCÊ NÃO DEVE VOTAR

No período eleitoral surge a maior fauna de candidatos e propostas no debate político. Alguns "tipos" se tornaram comuns, estereótipos que se se não fossem trágicos, seriam cômicos. Pontuei estes perfis para ajudar a localizar melhor essas figuras. Vamos tentar manter distância deles:

O missionário
O problema não é o sujeito desta ou daquela religião se candidatar. Todos sabemos que em tese o Estado é laico e portanto não cabe no debate eleitoral o proselitismo religioso. O candidato geralmente se apresenta assim: "Sou evangélico [a], pastor tal e feliz é a nação cujo Deus é o senhor...". Ora bolas desde quando religiosidade é certificação de caráter? Nunca.

O repórter/jornalista:
Esse é mais típico. O sujeito se aproveita de uma significativa audiência televisa graças ao seu programa "porta de cadeia" e daí começa a fazer o velho jogo clientelista/sacoleiro com eleitores carentes e comunidades pobres. Geralmente são bastante oportunistas e não raro quando chegam ao poder, enriquecem rápido graças aos os cofres públicos. Claro.

O milionário:
Desconfiem sempre de candidatos cheios da grana. Nesta seara não têm ninguém bobo. O sujeito vai cobrar a fatura depois, e, se este estiver tentando reeleição é certo que a facada está sendo maior. Com muitos carros de som e gente de baixíssima escolaridade e renda segurando as bandeiras na rua o candidato-milionário abusa do poder econômico originado sabe-se lá de onde. Trabalhando duro é que não foi.

O parente
Este tipo é quase moda hoje em dia. Filho e ou conjugue de alguma velha raposa da política regional, o candidato - parente ocupa uma vaga que o velho não pôde ou não quer mais exercer por alguma motivo: ficha-suja, idade ou até mesmo apenas para repassar o poder de pai pra filho tal qual acontece no coronelismo. E os problemas são óbvios visto que geralmente mandatários assim constituem verdadeiras mini- oligarquias.

O ficha-suja:
Ele tem vários processos nas costas. Já foi até condenado em alguns casos. Já exerceu algum tipo de mandato mas mesmo assim não quer largar o osso. Ou então tenta a reeleição vendo seu nome envolvido em inúmeros escândalos. Geralmente não há limites para a cara de pau do candidato ficha suja. Quer a todo custo continuar metendo a mão. 

O palhaço:
Sua função é mais fazer o eleitor rir. Mostrar proposta que é bom "necas de pitibiriba". O pior que em alguns momentos dá certo.

Se eu esqueci de alguma figura, mandem as sugestões. No geral temos que conhecer bem os candidatos e depois cobrar as propostas deste. Só assim com a participação efetiva da população é que vamos mudar o quadro de profundo descontentamento com nosso representantes.


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