18 de janeiro de 2013

ESTUDANTES DE JORNALISMO ELABORAM DOCUMENTÁRIO SOBRE A EDITORA BRASILIENSE


Em 2012 um grupo de estudantes de jornalismo resolveu contar a saga da Editora Brasiliense para seu trabalho de conclusão de curso. Com participações de Luis Schwarcz, Antonio Bivar, Ettore Bottini, Luiz Chagas, os protagonistas da história toda. 

Eu tinha 14 anos quando  li a  primeira vez algo da Editora Brasiliense. Pra mim foi mais que uma simples editora, era um estilo de vida, uma forma de querer afirmar-se. Amor a primeira vista. 

Lia os livros sem nem saber direito o que eram, só porque eram lançamentos da Brasiliense. Quem lembra a coleção Primeiros Passos? Escritos por grandes nomes, que se propunha a explicar o mundo para adolescentes.

E a série Encanto Radical, de livretos sobre heróis da contracorrente? E a Circo de Letras? E os beatniks, punks,  anarquistas, noir....

A Brasiliense era militante da letras, das idéias, da vida. 

Era o fim da ditadura. Da censura com a abertura democrática dos anos 80. Coisas que eu via mais nao entendia, pirralho que era.

Na coleção Cantadas Literárias, fui apresentado a novíssimas vozes - Ana Cristina César, Caio Fernando Abreu, Reynaldo Moraes, Leminski, Ledusha, e um garotão chamado Marcelo Rubens Paiva. 

A emoção de ler "Feliz Ano Velho" ainda hoje me é muito forte. Veja abaixo o documentário:


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