A greve dos bancários começa, a partir desta terça-feira (27), no Maranhão, em sintonia com o movimento grevista em todo o país. Com a paralisação, os serviços nos bancos públicos e privados ficarão suspensos por tempo indeterminado.
Fonte: ASCOM/SEEB-MA
A decisão sobre o início da greve no Maranhão foi reiterada em assembleia organizacional realizada, nesta segunda-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários (SEEB-MA). Na ocasião, a categoria ratificou – em votação unânime – a rejeição da contraproposta dos patrões de reajuste salarial de 8% apresentada na última sexta-feira.
A decisão sobre o início da greve no Maranhão foi reiterada em assembleia organizacional realizada, nesta segunda-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários (SEEB-MA). Na ocasião, a categoria ratificou – em votação unânime – a rejeição da contraproposta dos patrões de reajuste salarial de 8% apresentada na última sexta-feira.
De acordo com o diretor de políticas sindicais e sociais do SEEB-MA, Eloy Natan, o principal objetivo nesse primeiro dia de greve é buscar o máximo de adesões ao movimento. Estima-se que mais de 80% das agências de São Luís fecharão as portas, nesta terça-feira, e a tendência é que nos próximos dias a adesão alcance nível máximo na Capital, nas principais cidades do Estado e nos demais municípios.
Outra meta é parar desde o primeiro dia, todas as agências de bancos privados de São Luís, pois é nesses locais que os bancários mais sofrem com o assédio moral e a perseguição para o cumprimento de metas abusivas.
Greve democrática
Para Eloy Natan, a greve dos bancários do Maranhão é um feito democrático da categoria, pois todo o movimento foi construído com a participação ativa da base bancária do Estado em conjunto com os delegados sindicais e a direção do SEEB-MA. Todos puderam contribuir livremente com suas opiniões durante as assembleias e encontros realizados desde o mês de julho, decidindo, assim, os rumos da paralisação.
Por outro lado, o que se vê em outros estados brasileiros são greves superestruturadas, sem a participação real dos bancários. Nesses locais, impera a vontade da direção majoritária do movimento grevista – ligada à Contraf-CUT – que impõe à categoria regras centralizadoras e autoritárias para a condução da greve, fazendo valer os interesses políticos de uma minoria e não as verdadeiras reivindicações dos bancários.
O SEEB-MA convoca toda a categoria para participar da greve, fortalecendo os piquetes nas frentes das agências. Só uma grande mobilização será capaz de pressionar a classe patronal a atender as reivindicações dos bancários que visam, não só, um ganho econômico para a categoria, mas melhores condições de trabalho para os bancários e atendimento digno para os clientes e usuários dos bancos!
Confira as principais reivindicações dos bancários do Maranhão:
. Reajuste salarial de 26%;
. Piso Salarial de R$ 2.297,51;
. Isonomia de direitos;
. Contratação de mais bancários;
. Recuperação das perdas salariais acumuladas desde 1994
1 comentários:
Carlos,que esta greve dure pelo menos 60 dias.Nós banqueiros nosbeneficiamos dela,pois mesmo pagando sálarios ao nossos colaboradores,Economizamos muita energia,papeis,podemos diminuir o gasto com segurança nestes dias,e principalmente,podemos abusar e sodomizar os pobres brasileiros,com juros por atrasos de até 12% AO MES.Nós banqueiros nos beneficiamos desta greve,ganhando muito mais ,do que quando o BANCO está aberto, e temos os nossos funcionarios para imobilizar a população,enquanto agente faz a sevícia.Orgasmos e lucros.Espirito de A. Aguiar
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