20 de outubro de 2010

Agostinho Noleto e as velhas práticas da falta de diálogo no MA

É impressionante. No Maranhão e em especial um grupo político que sempre esteve à frente no poder, não se possui o costume de dialogar com quem lhes interpela ou questiona. Um dos motivos para tanta incomunicabilidade deve-se ao fato de quê sempre lhes faltou em seus quadros militância conscientizada para cumprir tarefas em nome de algum ideal que não o do próprio interesse financeiro.

A relação entre povo e gestores públicos é articulada muito semelhantemente à relação de suserania e vassalagem medieval. Nesse sentindo o vassalo (servidor) entraria nas benesses do poder mediante um juramento de fidelidade com o seu senhor suserano (secretário ou governador(a)). A grande diferença do Maranhão pra o feudalismo europeu reside no fato de quê nem sempre estas relações de fidelidade são seguidas a risca, vez ou outra sabe-se dos “tapetes puxados” neste emaranhado de finas relações de poder. Falta-nos, portanto um sentido mais democrático das relações políticas especificas.

E isso os deixa loucos por vezes! Os seguidores da oligarquia sabem que não adianta só comprar as pessoas. Afinal de contas as paixões humanas não são mercadoria.

A ultima peripécia que ilustra bem essa condição se deu ontem numa suposta capacitação de professores realizadas no Colégio Estadual Dorgival Pinheiro de Sousa. No Blog de Samuel Sousa temos os detalhes.

Um detalhe que muitos não se atentaram: Quanto deve estar custando esta singela capacitação aos cofres públicos?

Uma fonte de dentro da gerência regional de educação nos informa que a “brincadeira” está saindo por nada mais nada menos do que quinhentos mil reais. Isso mesmo R$ 500.000,00.

A quantia vultuosa chama a tenção pelo fato nada pitoresco da estrutura do evento. Os professores alegam entre outras coisas comida estragada servida em marmitex e lanche regado a uma fatia de bolo e river cola.

Fica aqui uma reflexão: em termino de campanha política onde os gastos flagrantemente são enormes, não há, por assim dizer compromisso nenhum dos gestores em demonstrar as claras de onde vieram os recursos financeiros? Não seria direito nosso saber?

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