30 de junho de 2010

Roseana, o PT e os loucos

Não precisa de instituto de pesquisa para comprovar, basta “assuntar” bem as orelhas e prestar atenção no que o povo anda dizendo por aí. A maioria é unânime em achar que a política é um “troço que quem ta dentro é tudo igual”, mas se aí a discussão chega ao nome em quem votar logo percebe-se quem de fato esta na boca do povo ou não.
Tenho reparado por conta de algumas andanças feitas no Maranhão fatos no mínimo inusitados, de opiniões simples e que devem refletir algumas coisas do que será a disputa eleitoral para este ano. Senão vejamos:
1) Muita gente diz que a Roseana não ganha e que pelo menos nela não vota.
2) Muita gente diz que se o PT fosse um partido de gente séria não teria se “acoloiado” com a turma de Zé Sarney.
3) Muita gente diz que se não fosse o Sarney o Maranhão tava pior, que ele não fez só desgraça não. (risos)
Bem, reitero a característica lúdica deste texto, longe de ser uma fonte segura para elucubrações mais sérias. Mas se o que dizem sobre a voz do povo ser a voz de quem vocês sabem bem, o todo-poderoso, então no mínimo que os céus desabem sobre minha cabeça se eu estiver errado nas seguintes conclusões abaixo relacionados:
1) Se Roseana perder os petistas tão enterrados eleitoralmente no Maranhão (digo pelo menos a turma que vai com ela aí no palanque), o povo percebeu inconscientemente que a identidade do PT foi por água a baixo nessa ultima resenha de apoiar Sarney.
2) “Se caso Roseana não ganhar no primeiro turno ela pode dar adeus que no segundo a corrente vai ser “quimérica” para derrotá-la”. Então é by by oligarquia.
Não compreendi os termos do acordo que possibilitou o fim da greve de fome de Manoel e Dutra. Quer dizer que eles só ganharam o “direito” de não ter que colocar o nome de Roseana no panfleto? Mas aí poderão colocar o da Dilma que a principal aliada de Sarney no Maranhão? Oxente! Danou-se! Mas o tempo na propaganda da TV e um palanque oficial ficam com Roseana? Essa campanha vai ser sui generis.
Dúvidas, dúvidas e dívidas! Aprendi pela pior forma possível que entra eleição e sai eleição o sufoco parece não diminuir para o povo. No Maranhão o caso é mais grave, visto que somos atrasados em tudo no que tange a Índices de Desenvolvimento Humano. Só ganhamos mesmo em indicadores negativos como o maior em caso de trabalho escravo, recordistas em assassinatos no campo e por aí vai...
Ontem eu vi na Beira rio dois senhores já de idade, ambos bêbados e catando o que comer graças à mendicância de mesa em mesa, eu estava sentando num banco público do passeio de pedestres e reparei na cena. Fiquei imaginando: Houve uma época em que eles foram alguém como eu. Foram pessoas sensíveis que possuíam capacidade de se estarrecerem com o que se passava a volta deles e neste processo enlouqueceram. Talvez motivados pela descoberta que o próprio sistema havia enlouquecido. Esse salve-se-quem-puder absoluto. Talvez perceberam que não adiantaria viver na normalidade se a própria normalidade é uma doidice só e resolveram se entregar ao caminho desmesurado da bebida pois no fim o caminho e a morte. Só que esse tema "dos loucos" que são lúcidos e dos lúcidos que são loucos tratarei melhor adiante. O roubo, a corrupção, a falta de vergonha, tornaram-se lugares comuns. O político, o ministro, o empresário que rouba não é mais considerado ladrão (nunca foi pelo visto). No Brasil temos muitos caras limpas com as fichas sujas e as pessoas sensíveis portadoras de um espirito crítico em relação ao poder e a coisa pública hoje em dia lêem o jornal como quem assiste a novela.
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