16 de outubro de 2009

PSOL é a disputa eleitoral em 2010

O PSOL hoje em dia possui ampla discussão em todos os municípios que atua. São cerca de 23 ( vinte três) cidades, em que os pré-diretorios se estabelecem. No entanto temos cometido erros graves em relação ao nosso entendimento de como atuar nos processos eleitorais. Para que não corramos o risco de sermos eternamente folclorizados ou mesmo nos fecharmos em um gueto, tal qual uma seita, é extremamente importante nos inserir dentro do debate político, de forma séria e madura. Sempre pautando nossa leitura classista, e em busca de outro mundo possível, portanto sem repetir os mesmo erros históricos da esquerda, mas, se possível “cometermos outros”.
Fica claro que estamos perdendo tempo em não definir imediatamente o nome que poderia estar pleiteando ao cargo de governo do Estado. Isso porque vários grupos políticos já estão costurando suas candidaturas há muito tempo (reunindo pessoas, mapeando militância etc.) Não é o nosso caso, no geral temos mais boa vontade em estar participando ativamente dos movimentos sociais, o que não deixa de ser bom, porém se estamos nos propondo a participar do processo eleitoral de forma madura e interessante, é salutar já termos construindo pelo menos um debate em torno da questão.
Em nossa leitura, do Diretório Municipal de Imperatriz, temos dois nomes proeminentes que poderiam já estar discutindo a melhor estratégia eleitoral, ambos graças a uma contundente inserção dentro da luta real.
O companheiro Nonnato Masson, Advogado do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Açailândia, um das entidades mais conhecidas do país e do mundo no que diz respeito ao combate ao trabalho escravo na região da Pré-Amazônia, com ampla inserção dentro do MST e dos demais movimentos camponeses de nosso Estado, atuando junto aos atingidos por barragens, ribeirinhos e quilombolas, foi candidato a vice-governador na eleição passada pelo PSOL, atualmente exerce a função Executiva Estadual dentro do partido de Secretário das Cidades. E temos o do companheiro Saulo Arcanjeli, que iniciou sua militância no movimento estudantil, sendo um dos coordenadores do DCE/UFMA. Formado na própria UFMA, no curso de Ciência da Computação, em 1996. Ingressou no Ministério Público da União em 1998, no cargo de Analista de Informática. É Professor da UEMA desde 2001. Tem hoje sua militância política no movimento sindical do Judiciário Federal e MPU, na CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas) Coordenador- Geral do SINTRAJUFE/MA (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU no Maranhão) e Coordenador da FENAJUFE (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU). Faz parte da Executiva Nacional da CONLUTAS, composta por 21 membros de todo território nacional e foi um dos fundadores do PSOL, sendo o primeiro presidente estadual do partido e hoje exercendo a presidência do Diretório Municipal de São Luís.
Aos companheiros do PSTU e do PCB, entendemos que sua participação conosco neste processo eleitoral é de suma importância, e convocamos pra que juntos encapemos as fileiras em busca de um Maranhão justo e socialista. Não só o Maranhão, mas o Brasil e o mundo.
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1 comentários:

PSTU - Imperatriz disse...

Camarada Carlos leen,
Em várias conversas que tivemos falamos sobre o que você interpreta como “... erros graves em relação ao nosso entendimento de como atuar nos processos eleitorais. Para que não corramos o risco de sermos eternamente folclorizados ou mesmo nos fecharmos em um gueto, tal qual uma seita, é extremamente importante nos inserir dentro do debate político, de forma séria e madura.”

A postura de independência política do PSOL em não aceitarmos financiamento de lobistas e empresas – como aconteceu por várias vezes aqui mesmo em Imperatriz – ou apoiarmos partidos nanicos moralmente que se vendem em troca de cargos, com a ilusão que irão mudar os governos por dentro, se isso você ainda considera erro, eu pessoalmente defenderei posturas coerentes como essas, mesmos que aqueles que nos tratam como “folclore” - há como gosta das raízes -, os pelegos; gueto, seita tenho certeza que não somos, temos concepções ideológicas, senão amadurecidas mais no caminho para tal ao observarmos a sociedade e fazermos parte dela.

Tens que ter cuidado ao defender essa postura de estamos “inseridos dentro do debate político de forma séria e madura”, pois se você acha que encontraremos esse debate dentro de partido burguês precisamos conversar e debater mais sobre a quem precisamos levar este debate, aos trabalhadores, como bem disse:

“ Sempre pautando nossa leitura classista, e em busca de outro mundo possível, portanto sem repetir os mesmo erros históricos da esquerda, mas, se possível ‘cometermos outros’.”

Saudações socialistas