9 de julho de 2020

Um adeus a Enio Morricone


Minha bolha nas redes sociais anda cada vez mais triste e o twitter tem sido uma espécie de obituário pra mim. Foi por lá que fiquei sabendo no inicio da semana do falecimento do inigualável Enio Morricone, compositor de inúmeras trilhas sonoras que ajudaram a redefinir um estilo cinematográfico: o faroeste. 

Se pensarmos que a trilha sonora de um filme faz parte da narrativa, as composições de Morricone se tornavam a própria narrativa. 

A sofisticação destas trilhas conseguia elevar o filme há um patamar superior. Trabalhou em mais de 500 filmes para diretores prestigiados como Pier Paolo Pasolini, Irmãos Taviani, Terence Malick, Bernardo Bertolucci, Roland Joffé, John Carpenter, William Friedkin, Brian De Palma e, mais recentemente, Quentin Tarantino ("Os Oito Odiados ). 

Não saia de casa, tinha um estúdio próprio e só conheceu os EUA em 2007 bem depois da fama. Suas obras primas estão em faroestes antigos, dirigidos pelo aclamado Sergio Leone: “Por Um Punhado de Dólares" (1964), "Por Uns Dólares a Mais" (1965), Era uma vez no Oeste” (1969) e "Três Homens em Conflito" (1966). Composições marcantes, áridas e tensas como eram os próprios filmes. 

Já estou preparando aqui a pipoca pra rever pelo menos esses aí. Recomendo. Final de semana promete. 

Descanse em paz Maestro Morricone, você é o melhor!


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