Não há condições políticas e sociológicas que sustentem uma investida de Sebastião Madeira ao senado.
Sem sólido apoio partidário, tendo que enfrentar o típico isolamento de estar sem mandato, o ex-prefeito passou por significativos momentos de sua gestão fora da política regional.
Com isso perdeu parte do "time" e portanto sofre agora um certo ostracismo que vez ou outra é quebrado, por conta do amadorismo gerencial do atual prefeito Assis Ramos. Articulação política não lhe falta, porém dificilmente terá folego para para disputar com figuras mais bem situadas no horizonte, tais como Weverton Rocha, Zé Reinaldo e Zequinha Sarney.
Para movimentar-se na atual conjuntura Madeira tem mirado todas as suas armas no expoente maior da política, o atual governador Flávio Dino. Tentando uma polarização, faz um jogo de soma zero, atraindo para si um setor já ocupado pelo oposição no Estado.
Resta uma vitória moral, o gol de honra, rumo a Câmara Federal (ou porque não à Assembléia Legislativa?). Há boas chances de reviver cenários dessa natureza, ainda mais agora em que a gestão catastrófica de Assis Ramos poderá gerar um sentimento de saudade e compensação em relação a Sebastião Madeira.
E Imperatriz precisará mais do que nunca de deputados federais aptos e sintonizados com os problemas de sua região.
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