Como profissional da educação sei o quanto é difícil as vezes atuar em escolas públicas. Vez ou outra lidamos com situações graves de falta de estrutura, condições de trabalho precárias e, deficit salarial em relação as demais profissões.
O atual governo do Maranhão, por enquanto vem emitindo sinais de que deseja melhorar esta condição.
E mesmo que infelizmente não tenha conseguido cumprir a lei do PISO em 2016, deixando de fora os 11,36% de reajuste, não há quaisquer demonstrações de que não deseja negociar. Tanto é que em 2017, o governo concede os 8% a categoria e avança nos investimentos para educação no Estado: IEMA's, UEMASUL, Escola Digna, ampliação do Bolsa-Escola, etc.
Dá pra se conformar? É obvio que não. Nós professores temos que pautar sempre a luta do nosso trabalho. Ainda mais em tempos de crise em que uma quadrilha institucionalizada vem a cada dia ampliando a retomada de direitos para beneficiar o mercado financeiro e seus agentes.
Em um país que se paga as mais altas taxas de juros, onde uma carga tributária é extremamente onerosa e há um avanço de ideias conservadores, o Governo Temer e cia querem restringir o direito de greve e aumentar o tempo de aposentadoria.
Como se não bastasse tudo isso, governo federal ainda quer conceder um aporte milionário a empresas de telefonia. São milhões de reais para a Oi. Os números são imprecisos.
É mais uma espoliação do trabalho dos mais pobres, em benefício do capitalismo financeiro improdutivo, irresponsável, imoral. É um golpe - mais um. Onde os mais ricos pagam muito pouco impostos e os mais pobres, pagam o dobro.
Daí, há de se perceber a conjuntura nacional. Pensar globalmente a agir localmente deve ser nossa tarefa histórica nos dias atuais. Como diria o Prof. Milton Santos. Com habilidade.
Nesse contexto o Governo do Maranhão tem feito avanços e ido na contramão da situação que aí está.
Faltou ainda mencionar as progressões concedidas e do edital de unificação de matriculas, além claro da possibilidades de professores 20 hs ampliarem sua jornada para 40 hs, valorizando o profissional que já encontra-se nos quadros do funcionalismo.
Esses são indícios de que muito ainda virá. E que devemos sempre ir a luta. Juntos.
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