Em um recente artigo, escrito e publicado nos jornais locais pelo ex-diretor da UEMA de Imperatriz, o Prof. Expedito Barroso, admoesta o grande salto adiante na Educação Superior Pública Estadual no Sul do Maranhão, materializado in legis na criação da Uemasul.
É o que precisamos no
momento. Uma instituição que produza “intelligentsia”,
que perceba a necessidade de demandas para melhor aproveitamento do potencial
de nossa região.
O decreto do Governador Flavio Dino será encaminhado para a
Assembléia Legislativa do Maranhão e deverá ser apreciado positivamente por
ampla maioria. Porém, forças obscuras
parecem tramar pela anulação do projeto.
Mas afinal de contas, há quem interessa a derrota do
projeto? Quem tem medo da UEMASUL?
Recentemente fez uso da tribuna na assembléia o deputado
Cesar Pires. Se pronunciando contrária a idéia da criação de uma nova
instituição de ensino superior. Logo ele, ex - reitor da UEMA que nunca
proferiu uma palavra em defesa do sucateamento da universidade na época da
gestão de Roseana Sarney.
Mas, o que saltou aos olhos como uma espécie de sinal
vermelho foi a nota publicada pelo atual reitor da UEMA, o Prof. Gustavo da
Costa.
Gustavão, como é mais conhecido entre muros na UEMA, diz na
nota ter “recebido com surpresa” a informação sobre a criação da nova
instituição, que nascerá do desmembramento da atual universidade. Ora bolas, uma luta de anos e anos a fio desta
região por mais autonomia e descentralização dos investimentos, e o atual reitor
se faz de rogado. Que estranho!
Todos sabemos que setor educacional no nível superior, ganharia
mais celeridade, já que não dependeria de uma administração fora da região,
diminuindo assim a burocracia estatal e de acesso ao ensino superior.
Infelizmente UEMA e UFMA não podem ter essa AUTONOMIA. Urge
a formação de mais doutores e mestres que possibilitaria um retorno científico
para o estudo de questões proeminentes e característicos dessa região, do sul
do Maranhão e que são proeminentes de todo o Estado, como: as florestas
enérgicas, hidrelétricas, assentamentos, questões da produtividade para
agricultura familiar, da saúde, do extrativismo, das questões do turismo, da
siderurgia e da celulose.
Essa luta vai para além dos muros da universidade. Construir a UEMASUL é estar sintonizado com os anseios da
sociedade em termos de tecnologia, desenvolvimento e preservação dos recursos
naturais, flora e fauna.
“A historia é palco para aqueles ousaram lutar...”
Viva a UEMASUL !
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