Já se vão 30 anos que respiramos o ar deste modelo que chamamos de democracia. Mesmo que aos trancos e barrancos não consigamos construir melhores direitos a todos, ainda sim, temos muito o que comemorar se olharmos pra trás.
Desde os intragáveis tempos da ditadura militar aos dias atuais, o Brasil viveu momentos infelizes de sua história. Mas, nem tudo foi perdido. Nem tudo é desgraça.
Fala-se hoje em dia numa tal pós-modernidade, onde as metanarrativas e grandes utopias auxiliadas pela razão, não foram capazes de trazer ao homem a verdadeira significância da vida.
Onde esquerda e direita estariam juntas e misturadas. E os interesses de grupos se sobressaem acima dos conteúdos programáticos de cada agremiação política. Este é o cenário.
No Maranhão aflora o exemplo claro dos "novos tempos". Velhos rivais ideológicos no mesmo palanque. Velhas raposas de olho nas novas promessas e novas idéias atraídas por velhas práticas de chegada ao poder. Este é o quadro.
Ainda acredito que temos o que comemorar. Mesmo para os militantes que transitam na ultra-esquerda, ou, membros da Opus Dei que estão na política, todos tem o direito a voz e voto. A manifestar-se e a dizer o que se pensa.
Desta forma a luta de classes não cessa. Os trabalhadores se organizam e a sociedade corre para frente, muito devagar, as vezes.
Exemplo melhor do que este: Dilma tem 20% dos votos do empresariado, Aécio tem 70%. Aécio tem 24% dos votos da plebe: Dilma ganha fácil. E justo com o grande empresariado que quer ver o Estado mínimo, mas que na hora da crise, apelam para bancos públicos. Há ainda os que defedem o fim do Bolsa-familia.
A virtude está no equilíbrio, diria Aristóteles.
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