Ganhou repercussão na mídia a questão de uma prova de Filosofia do ensino médio do Distrito Federal, onde um professor colocou uma questão nomeando a funkeira Waleska Poposuda de "grande pensadora" e utilizando uma de suas letras como referência.
O buchicho acabou parando até nos telejornais e Waleska em uma nota oficial respondeu: "Tantos problemas na educação brasileira e as pessoas se importando com uma bobagem dessas, francamente".
Ela têm toda razão.
Waleska, não é de hoje, vez ou outra é objeto desse tipo de polêmica. Certa vez a ultra-reaça-jornalista Raquel Sherazade, criticando uma tese de mestrado sobre as letras de Waleska, afirmaria que a culpa de tal descalabro seria da popularização das universidades. Segundo ainda Sherazade: "Como uma música tão ofensiva aos ouvidos poderia significar a vanguarda do pensamento em termos de libertação do universo feminino?"
Algo inclusive que muito setores do feminismo defendem. Minha namorada que o diga. Ela adora Waleska Poposuda e diz achar nas colocações de suas letras espasmos da mulher moderna em busca da liberação de seu corpo. Mais ou menos isso.
Minha opinião: Pensadores
todos nós somos, afinal utilizamos a todo o tempo a massa encefálica
para traduzir signos, decodificá-los e fazer uma leitura de mundo.
Waleska ao compor suas canções, o faz a partir de um prísma específico,
sob condições determinadas e portanto pensando a realidade que vive. Intelectualidade é outra coisa. E intelectuais bons o Brasil
tem muitos.
Agora Comparar
Waleska Poposuda com Bertrand Russel, Descartes ou Da Vinci é a mesma
coisa que comparar MC Catra com Bob Marley. Nada haver uma coisa com a
outra.
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