6 de dezembro de 2013

MANDELA E A HIPOCRÍSIA


Nos anos mais duros do apartheid, Nelson Mandela foi apoiado por grandes líderes revolucionários, como Fidel Castro, Muamar Kahdafi, Gamal Abdel Nasser e pela esquerda mundial.

Os Estados Unidos, aliados do regime sul-africano, silenciaram durante os 27 anos em que o comandante negro ficou encarcerado.


Agora, quando a morte impõe o gigantismo de sua figura diante da humanidade, tradicionais racistas, autocratas, elitistas e a escória da direita apegam-se à sua imagem, como se defendessem Mandela desde sempre.

É sintomático o apoio de Barack Obama à memória do líder sulafricano.

O presidente dos EUA, apesar de negro na cor, comanda a mais exuberante máquina mortífera da história. Não titubeia em ameaçar e invadir países pobres, sob a mesma acusação que se fazia a Mandela: “agentes do terrorismo”.

Vamos combinar.
Mandela vive.
Mas a hipocrisia - lamentavelmente - vive muito também.
(de uma conversa com Ivana Jinkings)

Por Gilberto Marigoni
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2 comentários:

Marlon Roberto disse...

Vamos combinar... prefiro a hipocrisia manifesta do que horror de ditadores assassinos e genocidas, estúpidos e reconhecidos no mais alto sentido. E não é curioso que um cidadão venha publicar, a essa altura da vida, um texto, ou talvez devesse ser chamado de cocô, internet afora, tratando FIDEL, Kahdafi e Gamal Abdel Nasser, como "grandes líderes"? Qual é o capítulo do genocídio que esses assassinos praticaram, que ele nao leu? Quem sabe não tenha visto o harém de mulheres sequestradas pelo assassino Kahdafi? Ou será que nos manuais da estupidez lidos por ele, não se relatou nada das centenas de milhares cubanos mortos no paredão cubano da ditadura comunista-castrista?
Os "grandes líderes" citados por ele estão entre o maiores genocidas da história. Se o objeto dele era criticar a hipocrisia americana, talvez devesse citar outros referenciais, não encher a paciência dos leitores, pretendendo 'canonizar' assassinos.
Aliás, no quesito assassinato, o sr. Nélson Mandela, é um dos pioneiros noutro tipo de monstruosidade: o aborto legalizado na África. Mas essa é outra história...

Claudio Pereira disse...

Não tire os grilhões dos meus pés. "Gosto" da servidão e detesto quem crítica e afronta meus senhores infalíveis. O sonho de um dia tornar-me senhor, alimenta esta cumplicidade.
Por meus senhores renego direitos humanos elementares e nego até minhas origens.