Caos no trânsito, calor insuportável por conta do asfalto de qualidade extremamente duvidosa (faça um teste e vá ao meio dia com um prego e tente enfia-lo no asfalto, o bicho entra igual faca quente na manteiga) nos fazem perguntar se existe respeito no relacionamento entre governo e população. É bricadeira! Não custava nada deixar pra o fim de semana ou mesmo a noite a conclusão da obras, momentos que o fluxo de veículos já estaria menor e os comerciantes e consumidores não seriam tão prejudicados.
Como se não bastasse tudo isso, as noites no centro da cidade, próxima a Praça Brasil, trazem o clima de intranqüilidade total aos moradores. Assaltos à mão armada, arrombamentos (só na minha rua já foram dois essa semana), são quase que constantes e nas ruas não se vê policiamento ostensivo. Acima de tudo a falta de perspectivas de vários jovens em entrar na roda financeira do trabalho, os empurra a marginalidade. Complete-se a isso a falta de políticas em segurança cidadã e teremos os excluidos e marginalizados utilizando drogas o dia inteiro e arquitetando o que não presta.
Post scriptum: Encontrei ontem com o Prefeito Madeira casualmente nas comemorações no aniversário da cidade, este me disse que o motivo da escolha do horário diz respeito aos prazos de entrega que são acordados sempre anteriormente. Sobre o asfalto em tom descontraído ele me respondeu afirmando que "claro que o prego vai entrar, o asfalto ta mole pow". Então tá.
2 comentários:
Se não faz reclama, se faz reclam do mesmo jeito. Acontece que a construtora tem prazo pra entregar a obra, porém pequenos transtonos se tornarão em benefícios.
caro Etevaldo:
O gestor deve levar em consideração estes 'pequenos' transtornos que acabam com a qualidade de vida de qualquer pessoa, na hora de contratar uma empresa. Vc nao deve saber o que é a loucura no mercadinho todos os dias pra ir ao trabalho e passar por ali.
Outro fator é essa terrivel (in)segurança publica.
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