As entidades católicas formaram o Tribunal Popular do Judiciário e percorreram vários municípios ouvindo testemunhas e registrado em documentos as denuncias.
“Decidimos mexer nos brios desse Judiciário arrogante que só age quando o réu é inimigo da família Sarney, principalmente quando se trata de trabalhadores rurais”, acusa, sem rodeios, Ricarte Santos, secretário-executivo da regional maranhense da Cáritas Brasileira e coordenador do Tribunal Popular. “No Maranhão, o povo e os movimentos sociais têm mais medo de juiz que do demônio”.
O caminhão de documentos e depoimentos produzidos pelo Tribunal Popular do Judiciário revela uma relação feudal entre os magistrados, sobretudo os ligados à oligarquia dos Sarney, e às populações miseráveis do Maranhão. Em alguns locais, como o municípios de Santa Luzia, a audiência pública contou com 500 pessoas numa sala da igreja local, quando se desfiou uma centena de denúncias de prisão, espancamento público e torturas policiais atribuídas ao arbítrio de uma juíza, Maricélia Gonçalves, e de um promotor, Joaquim Ribeiro de Souza Júnior, acusados nominalmente. Em 2008, o fórum da cidade foi incendiado antes da chegada dos fiscais do CNJ, uma literal queima de arquivo, a fim de evitar a fiscalização dos abusos do Judiciário na comarca.
Leia a matéria e indiguine-se: http://www.jornalpequeno.com.br/2010/7/6/deu-na-carta-capital-liderada-pela-igreja-uma-cruzada-expoe-a-corrupcao-entranhada-123562.htm
Nota post-scriptum de esclarecimento: A máteria na verdade é da revista semanal 'Carta Capital', o Jornal Pequeno apenas reproduziu-a.
2 comentários:
meu caro carlos leen: a matéria, na verdade, é da revista cartacapital, que a publicou em seu número 603, ora nas bancas. o jornal pequeno apenas reproduziu. abraço!
Zema:
Obrigado pelo esclarecimento !
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