O latifúndio constitui-se em uma grande propriedade de terra cujo “dono” subutiliza sua totalidade (baixa-produção), configurando um monopólio fundiário em detrimento de sua função social. A concentração de terras, em posse dos poucos grandes fazendeiros, tem sido com freqüência apontada como a principal causa das injustiças sociais, responsável pelo inchaço demográfico das grandes cidades e do aumento da violência como um todo.
Através de uma fonte ligado ao MST fico sabendo de uma atrocidade. O acentamento Lote 7, localizado no município de Lageado Novo, prôximo a Estreito, ocupado desde 1997, hoje em dia já loteado e em avançado processo produtivo (arroz, feijão, milho inhame etc) teria “recebido’ de terceiros, ou seja, extra-oficialmente, sem o conhecimento de nenhum orgão competente, um suposto aviso de despejo e reitegração de posse de no máximo 30 dias .
O acentamento já possui escola, programas governamentais (Viva-Luz), além de ser o maior colegio eleitoral do municipio e outra seríe de elementos que comprovam a posse da terra. Segundo consta o título pertence ao mega-empresário paulista Antonio Ianne, do ramo de suinocultura, e que sabe-se deseja especular a gleba via agronegocio com a plantação de cana de açucar.
Ao investigar mais a fundo o nome do nobre empresário, constato in loco que Antonio Ianni é filho do falecido agropecuarista Sergio Ianne, que muito rico não presisa dos alqueires desta região sul maranhesense. Segundo fontes do próprio MST, o mesmo é um dos ficanciadores da campanha do Senador Eduardo Suplicy do PT de São Paulo. Sobre essa parte ainda vou investigar melhor para trazer mais elementos. Aguardem...
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