A equipe de fiscalização constatou que os trabalhadores se encontravam em condição degradante e insalubre, dormiam em uma casa abandonada, sem registro em carteira e com 4 meses de salários atrasados. Diante dos fatos comprovados pelos fiscais do trabalho, a Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão ofereceu denuncia contra o Juiz ao Tribunal de Justiça em fevereiro de 2008, tomando por base o relatório do grupo móvel do TEM. O Ministério Público pede a condenação do Juiz pelo crime de exploração de trabalho em condições análogo a de escravo.
Na ocasião em que foi realizada a fiscalização, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, encaminhou um ofício ao Governo do Maranhão para que assumisse uma bolsa de estudos ao adolescente resgatado, pois o mesmo é analfabeto e nunca freqüentou uma escola. Em conversa com o adolescente, residente em Alto Alegre do Maranhão, o mesmo nos informou que nunca foi procurado por algum agente do Estado no sentido de receber tal solicitação ou algum tipo de apoio social.
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