8 de março de 2008

Israel e o grande erro.















A trajetória da raça humana contem erros por assim dizer “históricos, não muito raro olhamos com certo desdém para a vida que levavam nossos avós, que viviam de uma forma muito “errada”, e surgem perguntas como? “Por que eles escravizavam as pessoas? ou "Por que não podíamos anteriormente dizer ser a terra redonda”.

Mas se errar é humano, permanecer no erro é tolice. Então pela lógica estamos avançando pra uma nova era de perspectivas, onde a valorização do ser humano e o padrão de vida serão melhorados, certo?

Errado, toda a compreensão de racionalidade do homem ainda não está sendo capaz de obter melhorias para o próprio homem. O planeta mostra sintomas de uma febre que pode ser terminal, a valorização da riqueza imposta por meio de bens matérias é que define quanto vale uma vida. 

E surge dessa constatação o fato de que tanto faz mais uma criança palestina morrer ou não, afinal morrem tantas todo dia.

Custa-me entender como Israel pode ser tão truculento e tão bárbaro nas suas ações na Faixa de Gaza, matando milhares de inocentes, usando crianças como tiro ao alvo, explodindo prédios de brigada hospitalar, estuprando por vezes e matando em tantas outras. 

Israel se esqueceu de como fora tratado na época em que o nazismo estava em pleno vigor e do que os prórios relatos bíblicos dizem: «Não afligirás o estrangeiro nem o oprimido, pois vós mesmos fostes estrangeiros no país do Egito. Não afligirás a nenhuma viúva ou órfão. Se o afligires e ele clamar a mim escutarei o seu clamor; minha ira se acenderá e vos farei perecer pela espada: vossas mulheres ficarão viúvas e vossos filhos, órfãos. Se emprestares dinheiro a um compatriota, ao indigente que está em teu meio, não agirás com ele como credor que impõe juros. Se tomares o manto do teu próximo em penhor, tu lho restituirás antes do pôr-do-sol. Porque é com ele que se cobre, é a veste do seu corpo em que se deitaria? Se clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou compassivo.». (Ex. 22,20-26).

Me emociono com textos tão belos e fico imaginando de que forma não deve estar a cabeça de qualquer jovem israelense que, assim como eu, cresceu lendo estes textos e que agora tem que fazer o contrário em nome de um erro desumano de seus governantes dementes, que maquiados pela legitimidade de governar financiam via governo estadunidense a barbárie. 

Pobres são estes jovens israelenses que persistem num erro histórico. Mais um de tantos que irão entrar na trajetória da humanidade como a Historia do Genocídio.

E mais pobres ainda são os jovens palestinos que terão de se sacrificar como homens bombas, pois não terão como responder há não ser oferecendo suas próprias vidas, que por hora não valem nada para o governo israelense.
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