Especial para a Revista Transgressão.
Foi divulgado por esses dias que a Fundação Cultural de Imperatriz estará finalmente fazendo o dever de casa convocando os produtores e artistas para reuniões setoriais com o intuito de debater as questões pertinentes.
Foi divulgado por esses dias que a Fundação Cultural de Imperatriz estará finalmente fazendo o dever de casa convocando os produtores e artistas para reuniões setoriais com o intuito de debater as questões pertinentes.
Sou a favor e entusiasta da ideia. Pena que tenha demorando tanto. Porém, antes tarde do que nunca.
Estas reuniões setoriais são uma ideia antiga do movimento cultural. Coisa de quando Maria Lília Diniz, ex- assessora da FCI e atualmente residente em Brasília, ainda circulava por estas terras do frei. Inclusive a própria poetisa teceu duras criticas a gestão que participou junto com Lucena Filho e cia.
Tenho no blogue batido no marasmo e na falta de ação por parte dos que deveriam correr atrás do prejuízo. Desde 2009, época da ultima conferência de cultura, não vemos nenhuma atitude prática para democratizar e viabilizar o acesso a arte e aos bens culturais, por ora inexistentes em Imperatriz. Os investimentos em projetos são pífios. Não há editais. Grupos de formação. Iniciativas museológicas. Nada.
O conselho municipal tem o papel preponderante neste quadro com funções de caráter normativo, consultivo, fiscalizador e deliberativo. Volto a repetir: não é um trabalho remunerado, é mão de obra gratuita para os cofres públicos. Melhor que isso, só dois disso. Mesmo assim o atual prefeito Sebastião Madeira não parece ter lá muita sensibilidade sobre a questão. Pelo visto deve pensar que os conselhos não servem para nada, ou, na pior das hipóteses não gosta desta historia de participação popular.
A Fundação Cultural segue apenas realizando eventos pontuais….muito mal por sinal.
É social-democrata a ideia de que o acesso às artes e a cultura, bem como a saúde, a educação e a previdência constituem direitos dos cidadãos a serem assegurados pelo Estado. Isto tudo está enunciada na constituição de 1988. Em Imperatriz só nos resta esperar. Mas, até quando?
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