Com médias inigualáveis de acessos, alguns blogs possuem um potencial enorme de informar e formar opiniões/mentes. Fontes que preferem não se identificar já nós confidenciaram que no Palácio dos Leões não tem um dia sequer que se passe sem uma olhadela na blogosfera, por exemplo, seja pra prestigiar, seja pra se “emputecer”.
Somos todos contemporâneos enfim de um fenômeno muito novo: a era imagética virtual. Somos a primeira geração genuinamente conectada. Se antes tínhamos o jornal impresso, o radio e a TV como fontes principais de informação hoje em dia através de rápidos clickes, podemos descobrir novas versões de uma mesma história. Podemos captar imagens e idéias desde o ponto de vista da tv árabe Al Jazhira, até mesmo as falas de lideranças do MST e tantas outras coisas que jamais veríamos no “Fantátisco”. Isso abre alguns precedentes enormes principalmente aos que têm interesses econômicos no monopólio da comunicação, no poder de informar e na possibilidade de publicizar arte, cultura, pensamento e formas de expressão alternativa. E o chamado “underground” grita cada vez mais alto.
A impressa dita oficial tenta se fantasiar de povo, mas ela não o representa e nem o incorpora. A tese de que a mídia pode ser independente de paixões e ingerências alimenta uma utopia perigosa e esse mito total serve a propaganda enganosa.
O jornalista e blogueiro John Cutrim, desde que se iniciou efetivamente as eleições no Maranhão, possui um dos mais visitados espaços virtuais da blogosfera. Desde ontem ele está fora do ar. Não sei por que cargas d’agua, mais sabemos que por diversas vezes o mesmo esteve sob jurisprudências daqueles que possuem enorme poder financeiro e que por conseqüente interesses na permanência de arcaicas estruturas sócio-culturais no Brasil.
Pausa para um minuto de reflexão!
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