27 de novembro de 2014

CAOS TOTAL: PROFESSORES DA UEMA REALIZAM PROTESTO POR FALTA DE PAGAMENTO


Pelo Facebook recebo as imagens e o depoimento do Professor Emilio, um dos cerca de 50 seletivados da Universidade Estadual do Maranhão aqui em Imperatriz e que estão sem receber. Triste descaso com a Educação no Maranhão. 

A Uema não é de hoje fica relegada a segundo plano para o Governo. Falta de autonomia e sucateamento foram constantes nos últimos anos. Além disso o uso da maquina acadêmica para trampolim político fizeram da autarquia universitária um filão que em alguns setores de São Luis se recusam a largar. 

Agora temos que lutar para retirar do papel a proposta de criação da Universidade Estadual do Sul do Maranhão, ou da Região Tocantina, proposta amplamente defendida pelo novo governo de Flávio Dino, que assumem em 1 de Janeiro. Pior que tá não fica. 

Leia abaixo depoimento do biólogo Emilio Junior.
Hoje a UEMA - Imperatriz foi interditada. Pois os professores contratados estão trabalhando desde Agosto SEM RECEBER seus salários. Além, da falta de professores em alguns cursos. Esse governo que ai termina (Roseana Sarney) nunca me representou, é uma VERGONHA o que se faz com os profissionais da educação.

BLOGUE: MOVIMENTO PELA ÁGUA É LANÇADO PARA DENUNCIAR PRIVATIZAÇÕES DA CAEMA


Na última sexta-feira (21) aconteceu a primeira audiência pública para discutir o Plano de Saneamento Básico de Imperatriz, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De acordo com a Lei 11.445/2007, ele deve ser elaborado a partir de discussões junto à sociedade civil e entregue até dezembro de 2015. 

Entidades que formam o “Movimento pela Água” e reivindicam a reestruturação da Caema questionaram os encaminhamentos propostos pela Prefeitura através da Pavicol, empresa licitada para efetuar a elaboração do documento e que deveria organizar discussões nos bairros da cidade. 

Durante a exposição, o consultor técnico da empresa, Robson Saraiva fez um levantamento da situação atual do sistema de abastecimento de água e esgoto e sugeriu duas vias de solução. Uma delas seria a inércia, mantendo o estado de sucateamento, outra seria a privatização dos serviços, considerando como modelo cidades como São Paulo e Porto Alegre. 

A existência do Plano é condição necessária para o acesso aos recursos orçamentários da União e recursos de financiamento destinados a serviços de saneamento básico. Aos gestores municipais, também é exigida a implantação de um órgão de controle social, com prazo máximo de dezembro de 2014. 

Mas segundo os presentes, faltou divulgação e estímulo à participação popular. Nenhum subsídio foi entregue e o único momento aberto ao diálogo aconteceu próximo ao fim do evento, às 11h45, sem a presença da maioria dos representantes do Executivo, inclusive do prefeito Sebastião Madeira. 

“Lamentamos profundamente que até esse momento foram ouvidas apenas autoridades do município”, destacou o defensor público Fábio Machado, que também cobrou mais espaços para participação popular, como um amplo calendário de audiências nos bairros do município. 

Em relação à exposição do Plano, foram detectadas falhas e falta de diálogo com os anseios da população. “O que discutimos aqui não foi a elaboração de um Plano de Saneamento, mas apenas alternativas que levam à concessão dos serviços fornecidos pela Caema”, denunciou o diretor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Expedito Barroso. 

“A forma de apresentação girou em torno da possibilidade de privatização e seus méritos, que foram facilmente desconstruídos pelos presentes”, reforçou o professor Renan Chaves, que defende a inserção de outras alternativas para a melhoria no abastecimento de água em Imperatriz, como a revisão do contrato com a Caema e cobranças de investimentos na própria estatal. 

Com o uso de faixas e cartazes o Movimento pela Água, que além de movimentos sociais, associações de bairros, professores e estudantes, conta com a participação de funcionários da Caema, declarou ser contra a tentativa da Prefeitura de privatizar os serviços de saneamento básico.

25 de novembro de 2014

ZÉ CARLOS x WILAS DE MORAES


Lamentável as cenas divulgadas pelo repórter Paulo Negrão, onde vemos um bate-boca entre o vereador e líder do governo Zé Carlos, vulgo "Pé de Pato" e o Presidente do Sindicatos dos Professores Wilas de Moraes.

Nas imagens nitidamente alterado o vereador menciona que irá mandar prender o sindicalista, caso ele viesse a se manifestar em uma das audiências na Câmara. A querela toda foi por conta de uma alteração Lei Orgânica do município proposta pelo governo e recusada pela categoria. Talvez o nobre vereador não saiba mas o tempo de caça as bruxas já passou. 

Um líder de governo que não sabe dialogar é no mínimo um tiro no pé. A ditadura militar já acabou, época em que quem quer fosse contra alguma coisa do governo era preso. Esperamos que excrescências como essas não se repitam e que o respeito seja a tônica do lugar. 

Esse é o valor que os professores merecem ? Onde ficam os ideias de republicanismo e democracia em nossa cidade?

21 de novembro de 2014

HOJE É DIA DE LANÇAMENTO DO LIVRO SOBRE OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA BARRAGEM DE ESTREITO



Hoje vou fazer o lançamento do meu livro em um bar. A proposta diferente da usual é justamente para romper com os muros acadêmicos. Quero ter a pretensão de ser reconhecido como escritor mas também alongar a leitura para os demais ciclos culturais da cidade.

Não é um bar qualquer, claro. O "Peixe Pode" é um espaço de boa música selecionada e gente "cabeça". Que aprecia um som diferenciado. 

A tematica do livro eu já comentei, Ele reforça o debate acerca do conflito entre o assim chamado desenvolvimento e as forças tradicionais da natureza, tais como florestas, rios e seus habitantes humanos ou não.

Te vejo por lá. Será as 19:00.

19 de novembro de 2014

SEMINÁRIO DISCUTE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DA USINA DE SERRA QUEBRADA


A Articulação em Defesa dos Rios Tocantins e Araguaia realizará entre os dias 19, 20 e 21 de novembro de 2014, em Imperatriz (MA), um seminário para discutir os impactos ambientais e sociais gerados pela implantação da Usina Hidrelétrica de Serra Quebrada, no município de Governador Edison Lobão (MA). 

O encontro contará com a participação dos povos indígenas Apinajé e Krahô, além de integrantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Movimento dos Sem Terra (MST), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio e da APATO. 

Há mais de dez anos, desde quando foi iniciado o planejamento da barragem, na região tocantinense conhecida como "Bico do Papagaio", os indígenas, pescadores e pequenos produtores rurais se opõem à liberação do projeto de construção da UHE de Serra Quebrada. 

Ainda que a população não tenha aprovado a construção da usina, o Ibama concedeu ao órgão responsável pela obra o Termo de Referência (TR) para elaboração do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). 

De acordo com o Ibama, um reservatório de aproximadamente 386 km² será formado e inundará terras já habitadas por diversas comunidades nos municípios de Governador Edison Lobão, Ribamar Fiquene, Montes Altos, Campestre do Maranhão, Porto Franco e Estreito no estado do Maranhão, e Itaguatins, Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis e Aguiarnópolis, no estado do Tocantins. Estima-se que cerca de 14 mil pessoas sejam deslocadas de suas regiões atuais, mas o número pode ser ainda maior. 

As empresas que fazem parte do consórcio para a construção são BHP Billinton Metais S/A, Construções e Comércio Camargo Côrrea S/A, Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) Alcoa Alumínio S/A. A usina faz parte dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). I Seminário em Defesa dos Rios Tocantins e Araguaia 

Data: 19 e 20 de novembro de 2014 Local: Salão Paroquial da Paroquia Santa Cruz. Rua Frei Dario, Vila Lobão, Imperatriz (MA) Participação limitada a convidados

18 de novembro de 2014

PSOL FOI O UNICO PARTIDO A NÃO SER CITADO NO ESQUEMA DA EMPREITEIRAS


Nunca escondi o orgulho de ser militante do PSOL, sentimento reforçado pela incrível campanha liderada por nossa portavoz, Luciana Genro. 

 Hoje nos encheu de orgulho saber que as opções políticas que fizemos nos diferenciam de toda a partidocracia que domina o Congresso. 

Todos os demais 508 deputados eleitos tiveram financiamento do dinheiro sujo das empreiteiras que saquearam a Petrobrás. Apenas o PSOL não tem esse tipo de financiamento. 

Esse tipo de financiamento é proibido pelo Estatuto do PSOL. Uma vacina de quem foi expulso pelo PT no governo. Um sinal de é que possível e necessária uma esquerda coerente ter força de massas no Brasil.

17 de novembro de 2014

POPULARES LANÇAM HOJE ABAIXO ASSINADO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA CAEMA


Enquanto nas ruas de Imperatriz sobra água para todos os lados, falta nas torneiras o precioso liquido. Graças ao bom volume de chuva a cidade permanece com os velhos problemas tanto nos bairros quanto no centro. A lama e a falta de uma rede de saneamento básico são estigmas de um município onde pode-se dizer tudo, menos que "a casa tá arrumada".

Como se não bastasse tanto sofrimento a Caema rotineiramente vem dando "tilt". 

Os velhos equipamentos da companhia de águas são verdadeiras "bombas". Claro que dentro da estrutura de poder da municipalidade já têm gente de alta plumagem defendendo o velho jargão ideológico que lhes é típico: Já que não presta, vamos privatizar.

O problema reside na falta de consulta popular para um assunto tão sério. Água e energia são bens estratégicos e soberanos para qualquer povo. 

Tomar qualquer atitude auto-proclamatório é causar descontentamento e por tabela mexer em ânimos já bem exaltados.

Por isso hoje foi convocado as 19:00 no auditório da UEMA de Imperatriz o lançamento de um abaixo assinado de iniciativa popular que clamará pela não privatização e que visará discutir a questão da água de Imperatriz e claro, a situação da Caema.  

Sou totalmente contra privatizar também. Sabemos no que isso vai dar. Aumento das tarifas e falta de bom senso na hora de fazer desligamentos a exemplo do acontece com a Cemar. 

Privatizar não assim garantia nenhuma de que o serviço vai ser bom.

Além do mais sabemos que muito provavelmente há quem se beneficie financeiramente com essa empreitada.

Para além de ideias meramente produtivistas temos que pensar uma lógica humanizada, que garanta a todos os direitos básicos a bens da natureza que nós são imprescindíveis. 

De forma sustentável. Fora disso não haverá acordo.

13 de novembro de 2014

CHAMADA PARA CONCURSO NO ESTADO CAUSA POLÊMICA

Foi repercutido recentemente noticia de que se se abriria cerca de 3 mil vagas para professores do Estado. No pacote de "bondades" de fim de gestão foi divulgado também aumento em 30% na Educação. 

Mas por que apenas em fim de mandato a Excelentíssima Governadora Roseana Sarney vêm com tão boas novas?

Por que não fez de forma planejada e responsável em sua própria gestão? Sabe-se ao certo que o novo governo que entra terá um orçamento bem mais generoso que o inicio de governo anterior. 

Sim, mas as especulações em torno do peso da maquina são astronômicos também.

De minha parte, de onde vejo as chances de concurso público são extremamente necessárias. Não custa nada sonhar. Há um contingente enorme de profissionais se aposentando ou mesmo trabalhando em situação irregular no Estado, ou seja, sem concurso público.

Flavio Dino terá um orçamento inicial de cerca de 18 bilhões de reais. Pelo menos é o que assessores de comunicação do Governo Roseana espalham pelos quatro cantos do Maranhão. Veja aqui.

A necessidade de novos concursos no Estado continua...

12 de novembro de 2014

O CAOS NA SAÚDE PÚBLICA PODE LEVAR A BANCARROTA O MUNICÍPIO?


Vimos hoje uma reportagem veiculada pelo TV Mirante onde um assustado prefeito reitera o óbvio: não há recursos para tantos atendimentos no Hospital Municipal de Imperatriz.

Segundo fontes ligadas ao próprio diretor do Socorrão, Alisson Mota, o número de pacientes têm sido recorde. Não há lugar para mais ninguém atualmente. Portanto amigo você corre o risco de sofrer caso precise de atendimento por lá.

O caos na saúde pública não é de agora. Mesmo que se diga que os gestores têm feito um esforço sobre-humano para resolver a questão, é preciso que se busque alternativas no curto prazo. E logo.

Com isso as contas do município ficam reféns de uma necessidade maior que é questão da Saúde. Não há dinheiro para projetos culturais ou educacionais. Nada.

"Para completar o custeio da máquina temos que recorrer, sacrificando outros setores da gestão, todos os meses ao Tesouro Municipal". Afirma o Prefeito Sebastião Madeira. 

Somente uma gestão horizontalizada poderá dar uma solução ao problema. No médio prazo temos a construção de um "Socorrão 2", o que sem dúvida será de grande valia para conter a demanda.

Consta que a prefeitura também está a espera do tipo de política adotada pela nova gestão do Estado. Enquanto isso, se cuide. 

11 de novembro de 2014

ESTER MARQUES NA SECRETÁRIA DE CULTURA


O governador eleito Flávio Dino segue com a composição de sua equipe de trabalho. A professora Ester Marques foi anunciada na manhã desta terça-feira (11) para assumir a Secretaria de Cultura a partir de 1º de janeiro. 

Publicado no Blogue de Ed Wilson

Este é o 21º anúncio de Flávio Dino através das redes sociais. Ester Marques assumirá a Secretaria de Cultura com o objetivo de implementar compromissos assumidos pelo Programa de Governo apresentado por Flávio Dino, como a expansão de estruturas adequadas para atividades culturais em municípios maranhenses e também do Programa Pontos de Cultura, do Governo Federal, democratizando o apoio financeiro e técnico aos grupos culturais. 

Conheça o perfil da nova secretária: 

Ester Marques – Secretaria de Cultura Ester Marques é professora do Departamento de Comunicação da UFMA, formada em Comunicação, com mestrado em Comunicação e Cultura pela UNB e está concluindo o doutorado em Ciências da Comunicação. É do Conselho Estadual de Cultura, da Comissão de Análise de Projetos da Lei de Incentivo da Cultura. Coordenou como analista técnica o Plano Estadual de Cultura. É também produtora cultural e membro da Comissão Maranhense de Folclore. Foi diretora geral do Sesc no Maranhão. Desde 2012, é assessora de Comunicação da UFMA.

Minha opinião: Conheci Ester Marques nas lutas no Conselho Estadual de Cultura. É sem dúvida um quadro técnico e político de peso. Teoricamente a Professora Ester Marques reúne as condições necessárias para fazer um bom trabalho junto a SECMA. Pelo menos teoricamente.

10 de novembro de 2014

NENÉM BRAGANÇA PRECISA DA NOSSA AJUDA


Atenção amigos! Este é um grande artista regional, que sempre esteve presente em todos os festivais realizados em nossa cidade, e animando as culturais da UEMA. Nosso amigo Neném está precisando de nossa ajuda. Vamos fazer uma grande campanha de solidariedade em prol do seu tratamento. Convidamos à todos os seus fans, amigos e demais interessados para uma reunião amanhã, (10), às 20h no Auditório da UEMA. 

Leia o texto abaixo extraído do site  O Progresso 

O cantor e compositor Neném Bragança, um dos maiores vencedores de festival do Brasil, que sempre elevou o nome de Imperatriz por onde participa de festivais de música, volta na manhã desta segunda-feira (10) para São Paulo, capital, onde faz tratamento de um câncer, doença esta que vem maltratando o cantor, uma vez que ele se instalou no céu da boca do cantor. 

Bragança é conhecido e admirado pelo belo timbre de voz, pelo profissionalismo como músico e como compositor, tendo vários parceiros em suas composições, mas, sobretudo, o parceiro de mais de 30 anos, o também cantor/compositor Zeca Tocantins. Com este, fez dezenas de músicas e venceu dezenas de festivais nas mais diversas regiões desse país. 

Como está há mais de um ano sem trabalhar, o artista não tem mais recursos financeiros para custear o tratamento, passagens aéreas e até mesmo a sobrevivência de sua família, mulher e dois filhos. Amigos como Zeca Tocantins, o presidente da Fundação Cultural, Lucena Filho, o juiz Delvan Tavares, os empresários Fernando Sarney e Rogério Frota têm ajudado. 

Mas tudo que tem sido feito pelo tratamento de Neném Bragança – Cidadão Imperatrizense – ainda é pouco. 

Desde sexta-feira (7), o jornalista Domingos Cezar, amigo do artista, vem fazendo uma campanha intitulada “Essa voz não pode calar” pelas redes sociais, solicitando a colaboração dos amigos e fãs do cantor para que ele possa retornar a São Paulo visando continuar o tratamento. 

Como não pode esperar, o jornalista custeou as passagens e vai dar continuidade à campanha para pagar as passagens e despesas do artista e da mulher Carmem, na capital paulista. “Eu quero que os verdadeiros amigos e fãs do Neném Bragança nos ajudem para que possamos ver o Bragança nos palcos cantando e encantando a todos nós que o amamos e admiramos”, finaliza Cezar.

7 de novembro de 2014

RÁDIO COMUNITÁRIA É INAUGURADA NA CAEMA



Me encheu de alegria saber que uma galera recém - formada no curso de Jornalismo da UFMA  montou uma rádio comunitária no Bairro da Caema, aqui em Imperatriz. {Foto: Antonio Fabricio}

O projeto tem o apoio da UFMA e do PES, Instituto de Projetos Educacionais e Sociais. O bairro da Caema que é muito carente agora terá a chance de ter o poder da comunicação ao seu alcance, de forma horizontalizada. 

Se você prestar bem atenção em como funciona a legislação legal vigente para se montar uma Rádio Comunitária, verá enormes dificuldades visto que há uma espécie de monopólio das comunicações no Brasil. Eu mesmo já investiguei alguma coisa no assunto. 

Em Imperatriz temos apenas umas três ou quatro rádios comunitárias. No geral de apadrinhados políticos sem muito zelo pela função social que um veiculo midiático deve ter. 

Democratizar o acesso a informação é um passo importante para melhoria da qualidade de vida de todos. Sem exceção.

Torço para que a galera da "Rádio Caema" faça uma programação musical distinta da usualmente feita pelas grandes rádios. 

E que o os moradores da comunidade saibam aproveitar este espaço, que saibam a a partir dali reivindicar mais direitos. 

Corrigindo: Sobre os realizadores da rádio, muitos ainda são estudantes. 

5 de novembro de 2014

A REVOLUÇÃO BURGUESA NO MARANHÃO

Comentei no ano passado sobre a necessidade de no Maranhão avançarmos para um modelo societário que pelo menos permitisse o avanço das forças produtivas. Eu brincava dizendo que era necessário fazer "nossa revolução burguesa, visto que nem o liberalismo chegou sequer ao semi-feudal Maranhão" e caía na gargalhada.  Tenho uma dúzia de amigos que são testemunhas disso.

Mas agora o papo ficou sério. O governador eleito Flávio Dino em entrevista concedida a TV Folha/Uol projetou o mesmo cenário que em meus devaneios de professor de História fazia. Vibrei.

Não por acreditar que resolvendo nosso problema de "capitalismo tardio" iremos muito longe até porque o capitalismo global vai muito mal das pernas, porém, de onde eu vejo há uma constante que liga o desenvolvimentismo com saídas mais urgentes a barbarização. Ainda mais em se tratando de Maranhão e suas velhas estruturas de poder.

Na entrevista o governado eleito também afirmou que dentre outras ações irá trabalhar para o aumento do IDH no estado. Ultimamente temos ficado em penúltimo lugar no quesito Desenvolvimento Humano.

Penso que em linhas gerais as pessoas querem ter mais participação social, serem mais consultadas sobre as questões políticas. Há um enorme descontentamento acerca dos serviços em saúde e transporte urbano nas cidades. Há ainda os conflitos fundiários no campo e seus desdobramentos para contingentes inteiros das populações tradicionais, índios, etc.

O discurso empregado nesse sentido de introjetar o liberalismo no Maranhão casa bem como linhas ideológicas do velho partidão e do seu repertório teórico acerca da concepção materialista da História: os desequilíbrios regionais no que tange ao desenvolvimento econômico e social são resquícios feudais.

Estamos de olho...

3 de novembro de 2014

O VALE TUDO DE TIM MAIA NA TELONA


Ontem "revestido com as armas de Jorge", visto ser dia de finados, assisti o longa sobre a vida do inenarrável Sebastião Rodrigues Maia, o nosso Tim - mestre da soul music brasileira. 

O filme é baseado na obra "Vale Tudo - O som e a fúria de Tim Maia" , livro do escritor Nelson Motta e retrata as duas fases antes e após a fama, quando o o cantor sai do Bairro da Tijuca no Rio de Janeiro, vai pra os EUA onde preso, volta ao Brasil e se reencontra com seu antigo parceiro de rock in roll Roberto Carlos. Nesse encontro Tim compõe a canção "Não vou ficar" eternizada na voz de Roberto. 

É retratada também a fase mais junkie do músico, quando ele de forma inconsequente, bravateira e louca envolve-se pesadamente nas drogas. Seu mergulho psicodélico na seita Racional também comparece pelo longa. Os atores Robson Nunes e Babu Santana, foto, interpretam o jovem iniciante e o consagrado Tim Maia, respectivamente. 

A direção é de Mauro Lima. O que vemos nas duas horas de filme é o retrato impiedoso de um artista genial, humano e dotado de grande personalidade. Quase um marginal da MPB, Tim Maia não tinha jeito. Sempre cercado por excelentes músicos e produtores competentes, compôs belas canções em meio a porres homéricos, barracos com shows desmarcados em cima da hora e uma tumultuada e diferente vida amorosa. É pra rir e chorar. Recomendo.

1 de novembro de 2014

FLÁVIO DINO SOBRE EDUCAÇÃO E CULTURA PARA O MARANHÃO


Ontem o Governador eleito Flávio Dino anunciou na coletiva de impressa a criação do campus da Universidade Estadual da Região Tocantina, fato esse de  grande importância para a comunidade científica local. 

Ainda sobre educação perguntei-lhe quais serão suas principais medidas para descentralizar os bens e equipamentos ligados a cultura tais como Museus, Arquivos Públicos e Centros de Pesquisa. 

Ele respondeu que entende esta ser uma grande necessidade pra região visto que todos os investimentos na área estão na capital São Luis. 

Sobre a Educação o governador eleito respondeu que por ora pretende criar o IEMA, Instituto de Educação do Maranhão, além de respeitar integralmente o Estatuto do Educador. Muito bom. 

Estaremos de olho e não nos furtaremos de fazer os elogios mas também de ir as críticas quando necessário. 
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