28 de fevereiro de 2013

A PERVESA ESTRATÉGIA DA VBL E A CONIVÊNCIA DE QUEM DEVERIA DEFENDER OS DIREITOS HUMANOS

Foto: Holden Arruda

Tumulto e muita confusão hoje pela manhã no plenário da Câmara Municipal de Imperatriz. A audiência sobre o transporte urbano ficará marcada na história daquela casa [felizmente com tudo filmado] pela série de constrangimentos ocorridos envolvendo população, funcionários da empresa e poder público. 

A perversa estratégia da VBL é clara. Consiste em desgastar ao máximo o poder público para este romper o contrato e ter que, através dos cofres públicos, obter um alto valor de ressarcimento. Para isso a empresa utiliza como bucha de canhão parte dos funcionários e alguns vereadores, aparentemente comprados. 

O papel ao qual se prestou o vereador Zé Carlos, vulgo “Pé de Pato”, foi deprimente. Tentando passar a imagem de “Advogado do Diabo”, Zé Carlos recebeu vaias de toda a plenária além de um silêncioso olhar espantado dos motoristas da VBL. 

A incompetência da mesa diretora, presidida por Antonio José, para conduzir os trabalhos foi flagrante. 

Ponto positivo para as atuações dos vereadores Rildo, Carlos Hermes, Marco Aurélio e Roma. Este ultimo sabiamente cedendo sua vez de falar para uma estudante, conseguiu constranger mais ainda a um dos vereadores que conduziam a mesa: Enoque Serafim. 

Eleito por um dos bairros que mais sofrem com o descaso da VBL, o conjunto Vitória, Enoque demonstrou fraqueza, fluidez e oportunismo ao negar o direito de voz a uma estudante. 

Já já, imagens e mais informações

Continua........

27 de fevereiro de 2013

QUEM GOSTA DE MÚSICA É CRÍTICO VÉI....

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Perambulando pela noite da cidade tiro algumas constatações. Primeiro que a diversidade cresceu em Imperatriz, temos artistas variados e por que não dizer, de vez em quando, shows variados também.

A segunda constatação reside no fato da dominação quase total da balada sertaneja, quer seja “universitária” ou não. Rola ainda outros “bunda-lê-lès”, tais como o funk, o brega-nejo e adjacências. 

Meus amigos reclamam que não festivais. Não rola mais um FABER [evento que reunia medalhões da MPB] , nem Rock In rio Tocantins, nem grandes Raves etc.

E a turma que frequenta os rock's e mpb's da vida é sempre a mesma. Triste.

Uma amiga que faz mestrado em Comunicação fora, me disse que ainda percebe uma resistência em alguns espaços. Principalmente no que diz respeito ao som que vêm do sudeste e centro-oeste. Será?

Só tem dinossauro ouvindo boa música? Com a palavra meus coleguinhas críticos.

A bem da verdade a molecada gosta mesmo é de zueira. Putaria. Quem gosta de boa música é crítico e ponto final. A vida como ela é. Sempre foi assim. Os jovens do meu tempo saiam para o Fly Back pra pegar as "minas" e era só. Os de hoje ainda são do mesmo jeito, óbvio.

Mas sempre tem um “mas”. Artistas de várias facetas não param de trabalhar e isso no médio prazo é bom.

O grupo de regue raiz “Senzala”, por exemplo, vem se afirmando e afinando ouvidos incautos. Trazendo diversão, boa música e quem sabe uma renovação na galera.

Alguém por favor aí grave um vídeo da banda Senzala e poste no youtube.

26 de fevereiro de 2013

RÁPIDAS E RASTEIRAS


Fora VBL
Veja aqui fotos do protesto contra a empresa de ônibus VBL, convocando as pessoas para o ato público dia 1 de março e antes para a audiência pública dia 28/02 que terá inicio às 8 da manhã na câmara de vereadores da cidade de Imperatriz. Confiram mais fotos no link a seguir: http://www.imperatrizfotos.com.br/protesto-contra-a-empresa-de-onibus-vbl/

EUA
Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido." Esta afirmativa não é do povo cubano, nem do povo venezuelano, nem iraniano. Trata-se da 2ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América. Perguntar não ofende: em tempos nucleares, esta emenda não cabe ao povo iraniano e norte-coreano, por exemplo?


Econômia
Se fosse o PSDB e o DEM, era privatização e entreguismo, mas como é Dilma e o PT, pode, né?! Antes era receita ideológica, agora é para salvar o PIB e a reeleição de Dilma em 2014. A bicicleta está em direção ao abismo, mas se parar de pedalar a bicicleta cai. Abismo ou tombo? Eis a questão! http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/95676-governo-vai-oferecer-hoje-lucro-de-ate-15-no-pacote-de-concessoes.shtml

24 de fevereiro de 2013

22 de fevereiro de 2013

PDT REALIZA ATIVIDADE NESTA SÁBADO EM IMPERATRIZ: FLAVIO DINO É PRESENÇA CONFIRMADA

Cresci em meio aos debates políticos realizados pelo Partido Democrático Trabalhista. Meu pai me levava a contragosto as reuniões e encontros.

Acabei tomando gosto pela coisa.

Hoje em dia militando no Psol vejo quanto coisa mudou dos tempo de Leonel Brizola pra cá. E sei também que por lá ainda tem figuras muito dignas.

Cumpro aqui minha parte em divulgar esta atividade política torcendo que o bom debate aconteça.

A reunião acontece a partir das 8:30 da manhã, na Câmara Municipal de Imperatriz.

Confirmam presença diversas lideranças políticas da região dentre elas o Presidente da Embratur Flavio Dino.

Luta que segue.

21 de fevereiro de 2013

O DESAFIO PARA O NOVO DIRETOR DA UFMA DE IMPERATRIZ


Ontem [20], a comunidade acadêmica do Centro de Ciência e Tecnologia da UFMA de Imperatriz foi as urnas escolher seu novo diretor de centro. Cinco candidatos pleiteavam a vaga. 

Além da consulta direta a estudantes, funcionários e professores, falta ainda o vencedor passar pelo crivo da famigerada “Lista Tríplice”. Momento onde o Magnifico Reitor dá a palavra final “escolhendo” entre os três mais votados. 

“Ué, e onde fica a vontade soberana da maioria caso o Magnifico escolha o segundo lugar, por exemplo?”. 

Boa pergunta. 

O escolhido para gerir o problemático orçamento da UFMA [isso é inclusive um dos maiores problemas, visto que quando chega o valor, já foi gasto, e é um rolo danado] será o Professor do curso de Comunicação Social Marcos Fábio

Com um perfil moderado, "quase" de centro, Marcos Fábio se notabilizou a frente dos últimos movimentos grevistas ocorridos por lá. Tem doutorado em Linguística e Língua Portuguesa e é professor da disciplina de Produção Textual. 

Sou do tempo do Professor Jéferson mas aí nem dá pra comparar. Qualquer coisa que viesse seria menos “pelego” que o Jeferson. 

Que a força esteja com você Marcos Fábio.

19 de fevereiro de 2013

MINHA IMPRESSÕES SOBRE “DJANGO LIVRE” E UMA DICA MELHOR: ASSISTA 'MALÁRIA'


O faroeste “mezzo pistolone” “mezzo pastelone”, a lá italiana “Django Livre”, estréia nos cinemas imperatrizenses com certo atraso, mas em tempo. 

Seu enredo trata de forma dramática, cômica e violenta sobre o escravo negro Django que é brutalmente afastado da mulher e acaba sendo escolhido por um caçador de recompensas progressista. 

A época é o período de escravidão norte-americana e a polêmica é logo instaurada visto que o termo “nigger” [não tem tradução em português e é bem mais pesado do que, digamos, “crioulo”] é usado mais de "hum milhão" de vezes ao longo do filme . 

Vários ativistas estão acusando “Django” de racista e inclusive o diretor Spike Lee, célebre militante da causa negra, já disse que não vai assitir. 

Seu diretor, Quentin Tarantino, se defendeu ao afirmar que no século XIX a escrotice norte-americana era assim mesmo. 

Seus críticos rebatem: “Django Livre” não é um retrato fiel, documental, da América, assim como Bastardos Inglórios também não o é da Segunda Guerra Mundial. 

Concordo. Não é mesmo. 

Porém fica a curiosidade de notar que “nigger” sempre foi bastante usado em filmes da Era Blaxplotation [filmes de negros dos anos 70]  que tinha ícones como Pam Grier, Jim Brow etc, e que inclusive Tarantino é fãn de carteirinha. 

Uns podem usar e outros não. Essa é a lógica? 

Inclusive é na mistura da Blaxplotation com faroestes espaguetes na linha de Sergio Corbucci que Tarantino junta os elementos surrealísticos de seu “Django Livre”. 

No mais achei o triller muito longo. Django Livre ficaria melhor se houvesse mais cortes, sem pena. A trilha sonora é excelente até metade, depois vai se perdendo nas muitas referências pop's "tarantinescas".

Muito melhor é o curta do diretor brasileiro Edson Oda, inspirado em "Django Livre". Quase imbatível. 

Dúvida? Pois assista abaixo. São cerca de 5 minutos apenas: 

16 de fevereiro de 2013

SOBRE O NOVO PARTIDO DE MARINA

Hoje, em Brasília, gente que gosto muito, inclusive que fundaram o PSOL comigo e tantos outros, decidiram-se por fundar um novo partido junto com Marina Silva. 

O novo partido - que ainda deverá ser confirmado com o apoio de 500 mil assinaturas, se chama REDE. 

Terão a minha solidariedade, mas lamento muito não termos conseguido, nos últimos dois anos, alcançar um consenso ou acordo entre o PSOL e o grupo da Marina sobre pontos fundamentais da luta política no Brasil. 

Exatamente por não termos alcançado este acordo é que entendemos que o PSOL é hoje um partido indispensável na organização de uma parcela da sociedade que não abre mão de dizer e enfrentar exatamente quem são os inimigos do povo: os corruptos e sua república privada; o latifúndio, com seus latifundiários e seu agronegócio predatório, que impedem a reforma agrária e outra política para o campo e acabam por incidir destrutivamente sobre as cidades; a agiotagem criminosa praticada pelos banqueiros contra o orçamento público, desidratando os recursos que deveriam ir para as áreas sociais e para o desenvolvimento do país. 

Se não for para atacar estes problemas, melhor atuar em ongs. #ConstruindoNossoPSOL

15 de fevereiro de 2013

SAÚDE NA UTI: CRESCE O NÚMERO DE CASOS DE ERRO MÉDICO FATAL EM IMPERATRIZ


Nem precisa ser atenado nos noticiários para perceber que os casos envolvendo mortes por erro médico parecem ter triplicado em Imperatriz. Basta você puxar o assunto no trabalho ou na vizinhança para logo descobrir alguém que conhece alguém vitima do problema

Há de se fazer uma reflexão sobre a questão pois a próxima vítima pode ser qualquer um. E ai não tem cor, credo e nem classe social já que até mesmo os usuários dos planos de saúde tem sofrido. 

Pelo visto uma verdadeira bomba-relógio ameaça a saúde imperatrizense. Quais são de fato as  estruturas de tempo e trabalho a que esses profissionais estão sendo submetidos? Porque o quadro de erros médicos com fatalidades tem se agravado tanto? Porque os investimentos na saúde continuam escassos? 

Cerca de 75% da nossa população é atendida pelo SUS, e por mais que queiram reinvindicar planos de saúde, a classe trabalhadora procura o sistema para se tratar na hora das emergências. 

Uma leitora do blogue nos denunciou recentemente sobre um rapaz que sequer tem curso técnico em enfermagem, está engessando as pessoas e chega até mesmo a auxiliar médicos em cirurgias no SOCORRÃO de Imperatriz. 

Há denuncias também de médicos sem CRM atuando em várias áreas. 

Recentemente um moça grávida [na foto] jovem faleceu, depois que ela e o filho precisaram de uma  UTI. Segundo os jornais ela morreu no Hospital Regional porque não queriam fazer uma cesária nela, a criança faleceu e depois não tinha UTI para a mãe. 

Morreram os dois. Não podemos ficar de braços cruzados.

12 de fevereiro de 2013

UMA ANÁLISE NESSE CARNAVAL DE IMPERATRIZ


O título deste post também poderia ser “ Um pouco de Gonzo Sadismo nesse Carnaval de Imperatriz”, em alusão ao poeta decadentista, meu amigo Jairo do Facebook. 

Como muitas almas perdidas me aventurei entre os blocos da folia momesca de Imperatriz para atônito fazer uma constatação: Seria um enorme desserviço a cultura local se as marchinhas não acontecessem. 

É o único momento plenamente de sentido para todas as esferas de função culturais e econômicas da cidade. Há uma movimentação de atores, nuances, com música, comidas tipicas, diversidade, que expressam a cara desse povo perdido em em meio a violência, Big Brother's, Axé-Salvador e pentecostalismos fundamentalistas. É a prova inconteste que carnaval e alegria podem sim andar juntos. 

Se é no olhar do outro que nós reconhecemos, para usar um termo recorrente a psicologia “os sujeitos são efeitos da linguagem e do discurso do outro”, diria que o Carnaval de Imperatriz mantem sex appeal e linguística próprias. Porém com uma certa inversão de estereótipos. 

É que por enquanto falta-nos auto-afirmação. O poder público [sempre ele] não pode ser sempre o polo irradiador dos eventos culturais na cidade, porém, precisa cumprir sua parte, por ora incompleta. 

Artistas devem ir aonde o povo está e proclamar sua arte, O poder público deve apoiar mas sem interferir no trabalho, algo aparentemente simples, mas de forma alguma fácil. Pelo visto. 

Não quero apenas criticar contra, quero elogiar também. Agora, não podemos regredir. Essa loucura toda do carnaval serve para alguma coisa: Analisar que nada continuará da mesma forma em uma sociedade humana pois tudo poderá sempre melhorar ou piorar. 

Do festival de marchinhas, para a virada cultural, passando pelo festival de cinema temático ou mesmo pelo artista desbocado que se veste de mulher e proclama sua poesia marginal – nossa geração ainda quer sonhar.

7 de fevereiro de 2013

AFINAL, QUEM MANDA EM IMPERATRIZ?


Ontem no final da tarde, reparei na traseira de uma das latas-velhas da VBL a propaganda de um conhecido loteamento na cidade. Na foto uma mulher loira, olhos azuis, nariz fino, está ao lado do marido e filhos, todos brancos, europeus e belos sorrisos, vendendo o que seria um bom negócio a preços módicos. Pensei: “é a cara da típica família imperatrizense mesmo.”

O tom irônico de meu pensamento me fez refletir sobre quem de fato manda nessa cidade. Se o prefeito de Imperatriz está satisfeito ou não com as ditas empresas que por aqui chegam, e, finalmente, quem regula, ou vigia, para garantir que estas empresas forasteiras cumpram com os seus deveres?

Mais ainda: quem ganha para que o caos seja ignorado? Porque ninguém me tira da cabeça que muita grana deve tá rolando em alguns setores do poder público? 

Me parece comum o fato de que a maioria das figuras que vêm da parte de baixo do mapa do Brasil pra cá, para investir nestas “terras do frei”, olham com certo desdem para nós. Talvez imaginando que ainda somos uma espécie de “roça de asfalto”, com verdadeiros “Jecas-Tatus” de paletó e gravata, inaptos a exigir direitos. 

Imperatriz e região seriam um paraíso para empreendimentos criminosos, sem regulação, graças a um poder público fraco, e na pior das hipóteses conivente com o errado? 

E nosso povo? Reféns de uma dura realidade onde os elementos de dominação estão profundamente arraizados, vide falta de investimentos na educação e cultura, não aguentarão esperar por muito tempo. 

Conclusões históricas: o que o mundo social fez, o mundo social armado do saber necessário, pode desfazer. Nosso valores são nossa visão de mundo. 

Luta que segue!

5 de fevereiro de 2013

MOVIMENTO FORA VBL: VEREADOR PROPÕE QUEBRA DE MONOPÓLIO DA EMPRESA


Sou dos que crêem que a “revolução digital” transformou a ideia de comunidade política. Sabemos no entanto que os compromissos gerados no ciberespaço por vezes são frágeis.

De qualquer forma fica a esperança que um movimento político legítimo por suas especificidades ganhe as ruas de fato. Pois é o que vêm acontecendo agora com o movimento #FORAVBL, iniciado a princípio nas redes sociais. 

Um dos vereadores da nova gestão 2013/2016, afirmou recentemente que irá encapar a luta pelo fim do péssimo serviço prestado pela empresa de transporte público de Imperatriz, a Viação Branca do Leste, VBL. 

Como já é do conhecimento de todos faltam ônibus, os carros são verdadeiras latas-velhas fétidas e quentes, com atrasos constantes. 

No blogue do vereador Carlos Hermes ele faz alguns encaminhamentos importantes, dentre eles a quebra do monópolio da VBL, clicke aqui para ver. 

A câmara de vereadores é um espaço de disputa de poder. Ela aprova o orçamento municipal e define políticas. 

Muitos problemas da cidade podem ser resolvidos se houver uma efetiva pressão por parte da sociedade que precisa se organizar na defesa dos direitos humanos. 

Luta que segue!
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