30 de setembro de 2011
28 de setembro de 2011
PT PROIBE OITO PESSOAS DE SE FILIAREM EM SÃO LUIS
Mesmo que em nome de interesses meramente eleitorais, o Diretório Municipal do PT de São Luís vetou o nome de oito pessoas que haviam até então pedido filiação ao partido. Dentre eles inclusive o Professor Dimas Salustiano, notória figura ligada ao grupo do vice-governador Washington Luis. Veja os detalhes na interessante análise no Blog do Professor Ed Wilson. Uma surpresa sem dúvida.
27 de setembro de 2011
BANCÁRIOS EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO
A decisão sobre o início da greve no Maranhão foi reiterada em assembleia organizacional realizada, nesta segunda-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários (SEEB-MA). Na ocasião, a categoria ratificou – em votação unânime – a rejeição da contraproposta dos patrões de reajuste salarial de 8% apresentada na última sexta-feira.
23 de setembro de 2011
TRABALHADORES DA SAÚDE DENUNCIAM SECRETÁRIA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA E PERSEGUIÇÃO EM IMPERATRIZ
ALBUM “NEVERMIND” DO NIRVANA COMPLETA 20 ANOS
Em Imperatriz tivemos o nosso momento “Seatle” com bandas ligados ao estilo e toda a estética grunge. O hit “Come as you are” até na Rádio Mirante tocava. Nota: naquele tempo ainda prestava para se ouvir música na Mirante.
Post Scriptum: Wilson Zara, nosso grande menestrel das coisas "raulseixescas", me fez lembrar de um raro momento. Via Facebook ele me recorda de um show tributo ao Nirvana, onde acompanhado por Magôo e cia, fizeram um belíssimo espetáculo. Eu estava lá. Era o ano de 1994. Grande História.
22 de setembro de 2011
RESISTÊNCIA PETISTA ENFRAQUECIDA
Conjuntura das esquerdas
O PT vem a cada dia tornando-se “o braço esquerdo do capital”. Ao invés do que imaginavam muitos, a chegada de um operário ao poder não representou um ponto de mudança nos rumos da indução politica econômica do país. A tão sonhada “virada de mesa” não veio e a politica neoliberal do antecessor de Lula não teve ruptura. Segue a resistência na franja dos movimentos sociais e nos pequenos partidos políticos da esquerda. Não obstante há tudo isso, a história não para. Os idéias e sonhos socialistas são a cada dia reinventados. As vitórias e derrotas fazem parte desse processo. Resistimos bravamente.
20 de setembro de 2011
ENTENDA TODO O CASO DO “DESCASO” COM A CULTURA DE IMPERATRIZ
Criada no período de intervenção de Dorian Menezes e presidida inicialmente pelo historiador Adalberto Franklin, a Fundação Cultural de Imperatriz sofreu sérios boicotes no sentido de repasses para seu funcionamento. Logo após, já na gestão de Ildon Marques a entidade sofreria mais ainda um duro golpe: Ildon, num acesso de fúria, envia um projeto à Câmara para extinguir a FCI e a Lei do Fundo de Cultura (2% do ISS). Ildon não conseguiu extinguir a FCI, mas extinguiu o Fundo, o que fez a Fundação ser o que é hoje, uma entidade dependente da vontade dos gestores (não foi com essa dependência que ela foi criada).
A FCI foi criada como entidade independente da Prefeitura, com Conselho formado pelos representantes das entidades culturais e presidente eleito pelo Conselho, e não indicado pelo prefeito. O Fundo de Cultura deveria ser repasse automático para conta bancária da Fundação, no valor de 2% do ISS. Isso hoje tornaria a FCI uma entidade com recursos suficientes para bancar muitos projetos locais. O ISS do Município é muito alto.
Se a lei do Fundo de Cultura não tivesse sido extinta, a FCI teria recebido, em 2010, mais de 250 mil reais para financiamento de projetos (a arrecadação de ISS em 2010 foi mais de 13 milhões). Nota: É bom verificar mesmo se esta Lei ainda existe ou não.
O Conselho de Cultura desde 2004 não funciona, de lá para cá apenas o descaso e a letargia para com a classe artística vem dando o tom das sucessivas gestões pífias: O apadrinhamento dos amigos do prefeito e do gestor da FCI e o descaso com a implantação de verdadeiras políticas públicas de cultura.
O atual presidente da Fundação, Lucena, argumentou na ultima audiência pública realizada sobre a questão cultural, que o motivo do conselho não sair do papel teria sido por conta da falta de uma assinatura em um documento que encaminhava o nome que faltava ao conselho. Uma esdrúxula desculpa, leia-se. Realizada há dois anos, a II Conferencia Municipal de Cultura escolheu e definiu todas as vagas ao conselho de cultura com exceção de uma: Patrimônio Histórico.
Essa vaga foi a mim oferecida, depois de uma breve reunião entre os membros da gestão. De minha parte nunca quis fazer parte do conselho e na própria conferência não pleiteei vaga alguma. O recém criado Núcleo de Estudos Afro-Indígenas (NEAI) da UEMA, que não participou oficialmente da conferência de cultura, reivindicou esta vaga ociosa e eu prontamente abri mão da mesma (tenho todos os e-mails da época arquivados bem com a gravação completa da II Conferência de Cultura para provar o que digo)
Não se sabe porque cargas d-água o NEAI nunca se reuniria para encaminhar esse nome. Mas pelo andar da carruagem acredito que se não fosse esta, seria outra a desculpa utilizada pelo atuais diretores da FCI para explicar o inexplicável: Imperatriz não possui Sistema Municipal de Cultura e estamos conversados.
“Destes trapos bandeiras serão feitas” (Ernest Hemingway)
17 de setembro de 2011
POR FALTA DE UMA ASSINATURA O CONSELHO DE CULTURA NUNCA FOI HOMOLOGADO EM IMPERATRIZ
Como se eu fosse tão importante e tão dificil de ser encontrado e ainda me recusse a assinar. Este foi o argumento que ele utilizou para rebater as críticas que fizemos durante a audiência pública na Câmara de Vereradores. Me pareceu uma saída tão irracional quanto infantil !?!
Olhando tacitamente para tudo estava o já folclórico Professor Zé Geraldo, pessoa pela qual tenho profundo apreço e admiração mas que sei muito bem de suas convicções: Zé Geraldo é um conservador, mesmo que com um discurso dúbio por vezes, que não vacila em sempre apoiar a direita. Poderia pelo menos dessa vez ter intervido e assesorado melhor seu presidente. Essa saída para justificar a inoperância da gestão não pegou muito bem.
Uma nova audiência pública sobre a cultura deve ser marcada nos próximos dias, visto que esta primeira foi feita em conjunto com a de resíduos sólidos, limitando bastante o tempo e as discussões. A vereadora Fátima Avelino, ao final dos trabalhos, se prontificou a operacionalizar, acredito que junto com Edimilson Sanches, um novo momento para se buscar saídas para cultura em Imperatriz.
A falta de políticas públicas e de participação popular nas decisões e ações têm dado a tônica deste governo no gerenciamento do município. Não é a primeira vez que se utilizam discursos "legalistas" para justificar o injustificável. Vide o exemplo da saúde. É obvio que aí faltou vontade política para fazer, sensibilidade do gestor e autonômia dos diretamente ligados com a questão.
Neste momento, em frente ao Centro de Artes Cênicas do Maranhão, em São Luís, um espaço amplo que permite jovens terem acesso a aulas de dança e teatro, fico imaginando o porquê de toda a história do movimento cultural em Imperatriz ter chegado neste nível, tão relaxado. A gestão "pifia" de Erasmo Dibell, deve se repetir até quando? Há que se parabenizar ações individuais de membros da Fundação, como Axel Brito, mas, estamos falando de questões muito mais abragentes e urgentes do que simplesmente trazer uma grande banda de fora pra cidade ou realizar o carnaval e o São João.
A democratização cultural pede passagem: democratizar o estímulo a mobilidade, a criação de vale-transporte cultural, passes culturais ou similares, devem entrar na pautados legisladores e gestores da cultura; bem como as devoluções públicas em forma de ingressos, livros, CDs etc. Não podemos também abrir mão da gestão partilhada entre sociedade e governos: conselho de cultura, conferências, câmaras setoriais, tudo isso é o minimo do minimo. São intrumentos secundários alias. E nem isso Imperatriz possui. Estamos longe, muito longe, longe demais de ampliar nossa capilaridade das politicas públicas democráticas.
Estamos certos que a cultura é feita de escolhas e caminhos plurais e ainda mais certos de que estes podem ajudar a curar os nossos males sociais.
16 de setembro de 2011
ONG "ESTILO DE VIDA" LANÇA SITE SOBRE MEIO AMBIENTE
Depois de um ano de reuniões, pesquisas e preparação, o meio ambiente ganha uma fortaleza tecnológica como aliada. É uma criativa e importante novidade ambiental, a favor da preservação da natureza.
Já está em pleno funcionamento o site da ONG Estilo de Vida, que dará origem a Maior Revista Eletrônica Ambiental da Amazônia Brasileira.
O site da ONG Estilo de Vida é uma idéia para evidenciar ao Brasil a questão ambiental com ousadia, dinamismo, envolvimento e interatividade, numa interface virtual que se configura nos moldes de uma revista ilustrativa tradicional.
Para diversificar o conhecimento a ser disponibilizado será franqueado ao internauta, a possibilidade do mesmo, alimentar o site com freqüência. Desta forma, no futuro, poderemos tornar nosso site, o maior acervo eletrônico do mundo de informações alusivas a pesquisas e ações ambientais, em especial, concernente a Amazônia Brasileira.
No contexto informativo apresentado iremos ensinar e informar: sobre aspectos ambientais relevantes para o convívio sustentável do homem com a natureza; explorar assuntos diversos sobre o meio ambiente; mostrar projetos ambientais executados e principalmente incentivar as pessoas na conduta de novos hábitos ecológicos benéficos, a qualidade de vida no planeta.
Seja um co-autor desse projeto importante para a defesa do meio ambiente. Até por que, no propósito do site, há um contexto comunitário participativo, onde o mesmo será usado e modificado por todos nós, que somos amantes da natureza.
Faça sua parte, conheça melhor sobre a ONG Estilo de Vida, fique por dentro do site que se transformará na Maior Revista Eletrônica Ambiental da Amazônia Brasileira.
Clike em: www.ongestilodevida.org.br
11 de setembro de 2011
9 de setembro de 2011
VEJA O SENTIDO DA XI ROMARIA DA TERRA
6 de setembro de 2011
EXPEDITO BARROSO RESPONDE AO JORNALISMO DE CARLOS GABY
Carlos Gaby,
Dito isto, repilo sua postagem do dia 05 de setembro, estranhamente repetida três vezes, e exigr sua retratação postando esse e-mail no seu blog, por ser sua postagem uma ilação, inverídica, e atentar contra a honestidade científica e intelectual e a ética de vários professores pesquisadores que desenvolvem atividades de pesquisa utilizando a espectrometria de absorção atômica nas áreas das Ciências Naturais e Ciências Agrárias no Centro de Estudos Superiores de Imperatriz CESI/UEMA.
Adquirdo com recursos da FINEP, o equipamento citado de modo leviano por você como "enferrujando", foi instalado em 2008, e desde aquela data, o mesmo está em pleno funcionamento. Veja os indicadores: 21 projetos de pesquisa desenvolvidos ou em execução, 09 Bolsas de Iniciação Científica da UEMA, FAPEMA ou CNPq, para formação e capacitação de alunos de alunos na pesquisa, 03 trabalhos de Pós-Graduação.
Vários desses trabalhos inclusive, foram premiados em eventos estaduais como o SEMIC/UEMA e a FECITEC, e foram apresentados em eventos nacionais como Congresso Brasileiro de Agronomia CBA, da Associação Brasileira dse Química - ABQ e da Sociedade Brasileira de Química - SBQ e em eventos internacionais como a MILSET-Chile. Já foi realizado trabalho conjunto com pesquisador da UFMA, e até consultoria para a Defensoria Pública do Estado do Maranhão sobre a poluição hídrica da localidade Piquiá de Baixo foi feita usando o equipamento.
Atualmente, o Professor Dr. Jorge Diniz de Oliveira, principal usuário do equipamento, e Chefe do Departamento de Química e Biologia, órgão onde o equipamento está patrimoniado, tem um projeto de pesquisa financiado plea FAPEMA, e duas Bolsas de Iniciação Científica, uma BIC/UEMA e uma BIC/FAPEMA, que serão desenvolvidos e executados utilizando o Espectrômetro.
O que o blogueiro cita como incompetência, má vontade e má gestão, é facilmente constatado como leviandade, desconhecimento e preguiça intelectual pelos dados apresentados acima, acrescidos ao fato de o CESI/UEMA ter sáido de 06 Bolsas de Iniciação Científica em 2006 para uma média de aproximadamente 20 por ano nos últimos 05 anos, trabalho coletivo liderado por essa Direção. Além, de ter sido por mim viabilizado com Deputados Federais cerca de seiscentos mil reais do OGU, para aquisição de equipamento para o CESI, de ter sido viabilizada a cessão de 5 hectares do Sindicato dos Produtores Rurais de Imperatriz - SINRURAL, para a construção e implantação do campus de Ciências Agrária com recursos do orçamento da União de 2011 via emenda da bancada federal maranhense, da viabilização de publicação de livros, de atividades de extensão, de participação junto à sociedade como Conselhos os mais diversos, etc. Tudo disponível nos sítios do governo [CGU, MEC, Câmara], na plataforma Lattes, no sítio da UEMA, nos anais dos congressos, na UFMA, na Defensoria Pública do maranhão e noticiários.
E concordo com você que é vergonhoso usar da futrica política, principalmente para atacar o trabalho de professores, pesquisadores e gestores da UEMA. E mais: é descreditório.
Quanto à sua "fonte" docente, não sei se se trata de algum colega da Universidade Estadual. Sei que ela é imprópria para o consumo, pelo menos dos homens e mulheres que tem na verdade, no trabalho, no compromisso social e na decência algumas das virtudes de vida e de conduta.
Quanto a tentar macular a imagem do IFMA da forma como foi escrito, assim como em relação à UEMA, é uma aula às avessas: de total ausência do fazer jornalístico. Mais uma barrigada: o CETECMA não está funcionando precariamente, está fechado.
Repelindo de forma convicta uma vez mais, e esperando sua dignidade em publicar o que escrevi da forma com você fez com seu post, seria bom para a Educação em Imperatriz que o blogueiro contribuísse com uma atitide proativa, séria e responsável na cosnolidação da nossa cidade como Polo de Ensino Superior, em vez de fazer o que faz.
Como cantou o poeta Gilberto Gil: "Se oriente rapaz.
Prof. M.Sc. Antonio Expedito F. B. de Carvalho
Diretor CESI/UEMA
4 de setembro de 2011
A CRISE DO IFMA
Ao fazer esse anúncio, Dilma reafirmou a promessa feita na campanha eleitoral de 2010, de expandir o ensino técnico federal, por meio do lançamento de novas escolas e pela ampliação do número de estudantes nos cursos técnicos a distância. As metas são ambiciosas, mas nada garante que o governo conseguirá cumpri-las, principalmente se levados em conta os problemas que os IFs e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) vêm enfrentando ao longo deste ano.
Como esses estabelecimentos não dispõem de docentes em número suficiente, cerca de 20 mil alunos ficaram sem aula durante mais de dois meses, no primeiro semestre. A falta de professores concursados de matemática, física, química e eletricidade comprometeu o cronograma do ano letivo e vem afetando a qualidade do ensino.
E, desde o término das férias de julho, mais da metade dos IFs e dos Cefets não retomou, total ou parcialmente, as atividades didáticas previstas para o segundo semestre, por causa de uma greve de professores e servidores deflagrada por razões salariais e melhoria das condições de trabalho. Em alguns Estados, como a Paraíba, todos os IFs e Cefets estão parados. Pelo balanço do comando nacional de greve, em São Paulo, Goiás e Alagoas, 90% das atividades estariam suspensas.
Além de reivindicar reajuste salarial, os docentes e servidores reclamam da falta de infraestrutura básica. Segundo eles, vários IFs e Cefets funcionam em edifícios precários, sem água e com frequente quedas de energia. Outras unidades não dispõem de laboratórios e insumos para pesquisas. "Criaram o instituto, mas não construíram estrutura alguma. Fomos colocados em prédios adaptados. Temos campi em funcionamento no mesmo espaço em que já existiu um albergue", diz Nilton Coelho, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), no Estado de Alagoas. "A expansão da rede de escolas técnicas valoriza o ensino, mas falta assistência", afirma Rosane de Sá, coordenadora do Sinasefe em Goiás. "Precisamos de mais concursos para efetivar mais docentes", diz o professor Laerte Moreira, que dirige a seção paulista da entidade.
Para tentar acabar com greve, o governo anunciou um acordo entre os Ministérios do Planejamento e da Educação com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), comprometendo-se a reajustar os vencimentos da categoria em 4%. Mas os professores dos IFs e Cefets continuam reivindicando 14,67% de aumento, para compensar as perdas salariais dos últimos anos. No caso dos servidores, o problema é ainda mais difícil, pois não houve nem mesmo acordo que possibilitasse ao governo prever o aumento de despesa no orçamento de 2012. Os Ministérios da Educação e do Planejamento afirmam que os diretores da Sinasefe suspenderam a negociação de "forma unilateral" e os acusam de terem optado pela continuidade da greve como forma de "manifestação de conflito".
Seja lá o que isso quer dizer, uma coisa é certa: o mesmo governo que promete expandir a rede federal de ensino técnico, inaugurando 88 estabelecimentos no próximo ano e outros 120 até o final de 2014, não consegue fazer funcionar as escolas já existentes. Os problemas dos IFs e Cefets são fruto de mais uma decisão equivocada do governo Lula, que estimulou a criação desenfreada de centros de educação tecnológica sem qualquer planejamento. E, infelizmente, nesse campo Dilma parece estar seguindo o exemplo de seu antecessor.
Fonte de informações: Jornal O Estado de São Paulo
2 de setembro de 2011
E A CULTURA? CONTINUA MAL....
Desde a II Conferência Municipal realizada há dois anos, não havia nenhum espaço, assembleia, mobilização ou qualquer coisa que o valha para fins de debate das questões ligados a cultura de nossa cidade. Volto a dizer! É constitucional: produção, fruição e acesso a bens culturais são direitos que devem ser garantidos ao cidadão.
Em Imperatriz as politicas públicas que deveriam garantir estes direitos são capengas , mesmo assim os artistas e produtores culturais numa enorme prova de superação e esforço, seguem produzindo – muitos com o apoio apenas da iniciativa privada, quase todos tendo que trabalhar em outras profissões para sobreviver.
O Fórum Permanente de Cultura, agremiação que reúne diversos artistas e entidades da sociedade civil vem há muito tentando uma Audiência Pública na câmara de vereadores para tratar sobre a questão. Marcada e oficializada, a mesma acontece neste próximo dia 15 de setembro, as 9:00 da manhã.
Dessa forma o próprio Sistema de Cultura anda a passos de tartaruga.
Para quem não sabe o SMC é a espinha vertebral da articulação para implementar as tais politicas públicas de apoio. O principal objetivo do Sistema é integrar as três instâncias governamentais (Federal, Estadual e Municipal) e a sociedade imperatrizense em um interesse comum: o investimento na cultura. O SMC também assegura a continuidade das políticas publicas na área cultural, que geralmente são interrompidas com a troca do governo.
Cadastro Cultural, Fundo Municipal de Cultura e Lei de Patrimônio Cultural, todas estas questões são dinâmicas do SMC.
O conselho municipal tem o papel preponderante neste quadro com funções de caráter normativo, consultivo, fiscalizador e deliberativo. Volto a repetir: não é um trabalho remunerado, é mal de obra gratuita para os cofres públicos. Melhor que isso, só dois disso.
Mesmo assim o atual prefeito Sebastião Madeira não parece ter lá muita sensibilidade sobre a questão. Pelo visto deve pensar que os conselhos não servem para nada, ou, na pior das hipóteses não gosta desta historia de participação popular. A Fundação Cultural segue apenas realizando eventos pontuais....muito bem por sinal.