31 de março de 2010

Flavio Dino e o perfil da esquerda maranhense

Eis que o PT, embora aos 45 minutos do segundo tempo, resolve-se. O debate foi acirrado, a diferença estava em cada voto computado. Final de jogo 87 a 85 para os setores mais progressistas do partido, leia-se anti-atraso-sarney do Maranhão. Meu caro amigo e mestre Expedito Barroso que o diga, assim como ele vários comemoraram a decisão que possibilitaria a conjuntura política no estado modifica-se plenamente, tanto em significados quanto em significantes. Se o apoio do PT fosse direcionado ao clã responsável por atrasos terríveis nestas cercanias, teríamos no mínimo uma campanha mais desanimadora possível, com prováveis vitórias dos senhores medievais sarneystas que gozariam de ampla estrutura graças ao neo-companheiro Lula.

A feliz expressão de Jaguar – rebeldes a favor – dá conta perfeitamente do fenômeno que foi essa disputa interna que inclusive já está sendo chamada de 1° turno das eleições. O estilo de fala dos que defendiam a aliança com Roseana, supostamente radical e indignado, parecia estar sintonizado com certo sentimento de que tudo deveria mudar, “basta!”, e vamos a luta ! Cabe nesse exemplo lembrar que a candidatura Flavio Dino será pautada por um discurso dos setores da esquerda, uma espécie de avesso do avesso de quem só deseja reformar a si mesmo, quanto menos o capitalismo. Paradguima vivido pelo atual Partido Comunista do Brasil.

Eu explico melhor: ontem conversando com companheiros do PCB, estes me diziam que um apelido recorrente a Flavio internamente no partidão é de “sarneyzinho”, originário com certeza de velhos vínculos que deve ter com a trupe do presidente do senado. Nesse cenário, se há muito tempo anda difícil definir quem é de esquerda e quem é de direita, imagina por aqui no Maranhão, onde as opções de voto são para evitar certo candidato, ou seja, o voto contra? “E aí companheiro?” “Você vai votar em quem?” “Não sei, só não quero que X ganhe”! Tem sido assim. Vota-se no menos pior.

Fica mais difícil e distante o sonho de uma candidatura voltada exclusivamente aos interesses da classe trabalhadora. Graças à incompetência e o silêncio de nós, que nos reivindicamos de esquerda, e que muito pouco temos feito, ou de forma atrapalhada e por vezes auto-proclamatória ou por comodidade de seguir uma maioria.
É preciso levar em conta também o significado da própria concepção partidária do que seja ser de esquerda. Esse pode ser um ponto interessante de analise que antes de não dizer nada com nada pode ser um vértice para uma boa auto-reflexão. No caso do PSOL as coisas andam meio desordenadas, mas ainda em ponto fulcral para seu esplendor. Só depende de nós mesmos.
Com essas eleições e antes dos próximos debates, o PSOL precisa como ocorreu a uma de suas lideranças mais eminentes, procurar um novo eixo. É evidente que o ponto de equilíbrio interno e externo não será o que se definiu antes da ultima eleição presidencial.

O PSOL cresceu no país inteiro, vivemos outra conjuntura, e a fratura em seu interior precisa ser corrigida. As direções, os grupos e a militância podem encontrar uma linha comum, o que exige concessões mútuas. O exame acurado do processo político, sem violências recíprocas e sem irenismos, pode conduzir o PSOL a se determinar como um projeto viável e democrático. Caso a atitude autoritária de algumas lideranças e a falta de respeito pelos militantes da base se mantenham não haverá novas conquistas, e sim, uma nova via-crúcis da esquerda no Brasil e no Maranhão, rota que segue do radicalismo as concessões de mercado, em detrimento dos valores éticos e programáticos.

Em política nada é definitivo e absolutamente necessário, salvo o princípio de que as forças próprias devem ser aumentadas, nunca diminuídas. Os militantes são a grande e confiável força do PSOL.

29 de março de 2010

Comunistas como motor de reprodução do sistema capitalista

O companheiro Reynaldo Costa, da Secretária de Comunicação do MST, me pediu para publicar esta reflexão sobre a condição de alguns trabalhadores na atual conjuntura politica-econômica em que vivemos:

Como pode um escravo nunca se revoltar contra a escravidão? Simplesmente ele deve não saber que é escravo. Mas como pode um comunista se manter e reconhecer-se como um escravo do modo de produção capitalista? Ai é mais difícil: 1- escravos são tópicos do modo de produção escravista. Escravos não são assalariados como os dos dias de hoje. Porém não nego que haja escravidão hoje, e tem muitas características da antiga, não se paga salário, se aprisiona. Agora não se pode ser escravo se você é livre para mudar de patrão. Escravos não vendem sua força de trabalho, elas lhes são tomadas a força. Alguém que vende sua força de trabalho num mínimo é um assalariado e isto não é ser comunista, é ser proletário. 2 – Comunista, não é comungar com idéias, é se revoltar contra a forma de exploração deste sistema do capital.

Se nós achamos ser comunistas hoje mas nos mantemos sob as barbas do patrão, e mesmo dos sem barbas, já que esta é típica dos comunistas, simplesmente somos pior que os parasitas patrões. Ora como ser comunista e se manter a sustentar o patrão. Ou nos esquecemos do refrão da internacional comunista, “... uma terra sem amos...” este amo, quer dizer sem patrão. Patrões devem no mínimo ser adiados. A primeira idéia sustentada pelo comunismo é de que os meios de produção devem está sobre o controle dos trabalhadores. Portanto quem é patrão e acha ser comunista, deve se depor de suas empresas e quem é assalariado e acha ser comunista deve se opor e tomar as fabricas, se preferem se manter como tais jamais cantaram conosco a INTERNACIONAL.

Marighela dizia que mesmo os escravos por vocação se revoltam contra a escravidão.

Vamos pedir ajuda a Lênin: ser comunista é romper com o estabelecido pelo mundo social e político, e não reproduzir o mundo social e político com oposições. Nosso camarada Trotski acrescenta que é condicionar uma ação de ruptura política com esses discursos e revolucioná-la, e não se manter na produção e reprodução de discursos. Os camaradas anarquistas, que muito contribuíram para estas idéias, diziam que é ser partidário no sentido de classe e não institucional, muito menos promover hierarquias. É a “subversão”, sem patrões, sem instituição.

Agora vem uma minha: será que ser comunista é se distinguir dos outros por ordem intelectual, de conhecimento e de vanguarda, ou se sentir povo, humilhado, oprimido, explorado e humano? Será ser apenas o operário e não o camponês o homem que vai a fabrica e não a dona de casa?

Vale a pena lembrar que muito próximo de nós há “comunista” que odeiam Índios. Será pela forma coletiva de uso da terra de comungar coletivamente do fruto do seu trabalho? Talvez isto seja o comunismo puro. Ser comunista é ser companheiro (não concepção de dividir o pão) e não dividir as sobras das festas.Ser comunista é lutar incessante mente pela emancipação dos trabalhadores e outra variante não há. Não dá pra ficar em cima do muro.

Acho que não sou um comunista, mas tenho muitos sonhos em comum entre eles o desejo da liberdade plena. E quando eu compreender o que é ser comunista decidirei se serei um ou não. Iguais aos que estão ai, se reivindicando como tais, já me decidi que não vou ser.

Reynaldo Costa, também é estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará, numa parceria com o MST e militante do PSOL.

27 de março de 2010

UEMA VOLTA A GREVE.

O MOTIVO:
PCCS ( PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS ) dos técnicos administrativos que reinvidicam esse direito há mais de 15 anos.

AS NEGOCIAÇÕES:

Nos ultimos meses, o governo deu um sinal positivo para aprovar o plano, porém acabou repetindo o mesmo desrespeito dos anos anteriores. Dessa vez o cúmulo aconteceu quando as partes envolvidas chegaram a um acordo de que a lei 5.931 que trata do PCCS deveria ser alterada e acrescida de alguns dispositvos, porém o governo fez as mudanças que só iria beneficiar ele mesmo. RESULTADO: GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.

A MANIFESTAÇÃO:
Segunda passada (dia 21), servidores, professores e alunos se reuniram na Praça Deodoro para marchar rumo ao palacio dos leões e exigir a aprovação do plano. O carro de som não pode acompanhar mas isso não abalou e até motivou ainda mais os manifestantes a levarem a passeata na base do "gogó".

A NOVA PROPOSTA:
No decorrer da manifestação no dia 21 lá no palacio dos enrolões, ops, palacio dos leões, surgiu a informação que o governo estaria mostrando uma nova proposta as 16:00H na Casa Civil. Deu 16:00, 18:00, 20:00, e depois das 21:00 horas é que finalmente apareceu a proposta do governo.
A nova proposta determinava que haveria bônus espécificos para o quadro de servidores e que o plano do PCCS seria apresentado sexta feira (dia 26) as 11:00H na Assembleia Legislativa já para votação desde que os servidores terminassem com a greve. Proposta bem perigosa pois como alguem pode aceitar um plano onde não conhece o que está escrito nele e ainda que quem esta propondo é um governo ja habituado a não cumprir o que promete, mas mesmo assim em assembleia dos servidores a maioria decidiu dar esse voto de confiança ao governo terminando com a greve e esperando qual seria a proposta apresentada na assembleia legislativa. RESULTADO: NÃO APARECEU NENHUM RESPRESENTANTE DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA!

Mais uma vez esse governo de picaretas aproveitou-se da boa vontade dos servidores da UEMA em negociar e chegar logo a uma solução para ambas as partes. Em resposta, os servidores decidiram em assembleia realizada as 17:00 H na UEMA que a partir de segunda feira (dia 29) a UEMA estará de portões fechados novamente por tempo indeterminado até que o plano seja aprovado.

PORQUE APOIAR A GREVE DOS SERVIDORES?
Porque esse plano representa um minimo de direito possivel para esses trabalhadores que já tanto fizeram e ainda fazem por essa universidade, isso é uma questao de respeito e solidariedade à classe.

O PCCS permite ao trabalhador enxergar a trajetória que tem pela frente, em termos de evolução salarial e sua perspectiva de carreira, possibilitando o desenvolvimento profissional e de atuação dentro da universidade, seguindo até sua aposentadoria.

Lembrando tambem que PCCS é um grande passo rumo a tão buscada autonomia universitária, primeiro porque a partir daí os servidores serão da UEMA e não do Estado como foi desde o inicio. Outro detalhe é que Universidade poderá enfim realizar concursos para técnicos administrativos para suprir o defict de alguns setores como por exemplo os laboratorios do CESI-UEMA que ainda não tem pessoas destinadas e qualificadas exclusivamente para esse serviço.

O DCE-JM APOIA A PARALIZAÇAO DOS SERVIDORES !!! CHEGA DE EXPLORAÇÃO AOS SERVIDORES !

APOIE E AJUDE OS SERVIDORES DA UEMA PELA APROVAÇÃO DO PCCS ! A SUA AJUDA É MUITO IMPORTANTE PARA RESOLVER ISSO O MAIS RÁPIDO POSSIVEL! REINVIDIQUE TAMBÉM A APROVAÇÃO DO PLANO!


Reylan Delano Rocha Alencar
Coordenador Geral do DCE-JM/UEMA

26 de março de 2010

Glauber Rocha e o Exército brasileiro


De tudo que vi e li de Glauber Rocha, que para a desgraça do nosso povo já não está mais conosco, um assunto que muito me azucrina é ter ele ficado decepcionadíssimo com o papelão dos militares brasileiros em 1964. É que não perdoou, com toda a razão essa atitude reacionária e antipovo das Forças Armadas, mas tal decepção não significa que ele tivesse uma abordagem de esquerda antimilitar.

Exu do mal, Carlos Lacerda o perseguiu porque o golpe de 64 foi na política uma resposta simbólica ao filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. Esse lindo filme assombroso foi no ano de 1964 o triunfo do cinema brasileiro contra o imperialismo “Roliudyanus”. Abaixo a mais-valia ideológica póstuma dos peritos e especialistas glauberianos.

Em Deus e o Diabo, o latifúndio, os capangas e a Igreja é que são detonados, assim como em O Dragão da Maldade não é o exercito que fuzila o povo, tampouco em Terra em Transe: quem dá o golpe em Eldorado é a empresa multinacional em conluio com a televisão local.

Em Idade da Terra ouvimos o aparecimento em África de generais nacionalistas. Tarcisio Meira faz o papel de um caudilho militar didatizando a intervenção progressista do Exército na historia do Brasil, abolição, Republica, etc.
Nada é poupado em sua critica a estrutura social e política da sociedade brasileira: latifúndio, barões da terra, burguesia industrial, empresários portuários e artistas subordinados pelo sistema, sindicatos oportunistas e tradeucionistas.

Duas coisas no entanto não são objeto de sua fúria: o povo, subassalariado, marginalizado (embora o misticismo deste seja mostrado como reflexo da fome) e o Exército, o que dá margem a pensar que Glauber acreditasse na propensão nacionalista do Exército formado de classe média, porém essa mitologia teria sido desmontada com o golpe de 1964, data a partir da qual ele mais escreveu e filmou até morrer em 1981, de mofdo que uma visão progressista das Forças Armadas brasileiras se chocava inteiramente com a realidade objetiva, pois a derrubada de João Goulart foi para cortar o nacionalismo trabalhista e suas Reformas de Base.

Artistas, marxista, nacionalista, Glauber tinha tudo para considera o Exército o vilão da historia recente do Brasil, porém não o fez, nem em seus filmes, livros e entrevistas a jornais. Seria doideira afirmar que ele aventava a hipótese de um dia o Exército lutar ao lado do povo oprimido e marginalizado, como se as Forças Armadas pudessem ser o santo guerreiro contra o imperialismo dragão da maldade.

O personagem Antonio das Mortes não é um representante do Exército, e sim um mercenário maluco, exterminador de cangaceiros e miseráveis sem-terra, mas o que não resta dúvida na visão glauberiana é sua oposição radical a ocupação colonialista e imperialista do Brasil. Mas por que ele não incluiu o Exército brasileiro como tropa de ocupação do domínio imperialista?

Quatro ou cinco dias antes da derrubada de Jango, no 1° de abril, Exército nas ruas do Rio de Janeiro, Glauber viajava para a Europa a fim de mostrar Deus e Diabo no festival de Cannes. Não estava aqui, recebeu de fora do Brasil a notícia do golpe. No seu romance de 1977, Riverão Sussuarana, deixou claro: falso general, não!

General tem que ser popular”. Nenhum general conseguiu tal proeza, mas a análise da historia do Brasil o levou a não subestimar a função dos militares, inclusive porque um território rico desarmado era presa fácil dos invasores estrangeiros, que é o tema do romance Riveirão.

Glauber pirou. Se drogou demais. Sua preocupação era a de alertar sobre a estratégia neocolonial e imperialista que consiste em deixar o território brasileiro cada vez mais desarmado, portanto vulnerável e indefeso as ingerências externas, tanto com a vinda dos marines, quanto com os billgatesdieselboys foliando com o trio elétrico tropicália no Carnaval da Bahia.

Diferente de Arnaldo Jabour, que não fez senão badmovie, Glauber Rocha estaria hoje na Venezuela de Hugo Chavez dando uns “klôses” gênios na rede de dormir do Palácio Miraflores.

22 de março de 2010

Conferência eleitoral do PSOL no Maranhão é ilegítima

Feita de forma extremamente arbitrária. Este poderia ser o resumo da conferência eleitoral do PSOL no Maranhão. Devido à total falta de diálogo por parte da executiva estadual do partido, várias plenárias municipais foram canceladas. Isso invalida a participação de um maior número de delegados e conseqüentemente deslegitima as candidaturas colocadas atualmente. O PSOL desde que foi criado no Maranhão angustía miseráveis prospectos eleitorais, sem menor chance de interferir na conjuntura política no Estado. Infelizmente esse quadro é culpa dos atuais dirigentes do partido e temos como prova essa conferência eleitoral supostamente realizada neste ultimo domingo, que na verdade foi feita por um grupo que rejeita qualquer proposta que não contemple suas “linhas ideológicas”.

Como prova disso, temos a absurda medida proposta por este mesmos, que versa sobre uma espécie de recadastramento de filiados, que na prática se constitui em uma “ limpeza ideológica” no partido. Ou seja o filiado terá que se mostrar obrigatoriamente “militante” para estar filiado. É mole?

Mas voltando a conferência: Eles cancelaram de forma aberrante a participação dos outros grupos e propostas de candidatura, alegando até mesmo o atraso de meia-hora de dois filiados de Paço do Lumiar para invalidá-la. O triste dessa história toda é que se já tinham poucos delegados na conferência, com os cancelamentos tiveram que amargar ver o Maranhão de fora da Conferência Eleitoral Nacional, já que não obtiveram quórum necessário para se quer eleger um delegado. Uma vergonha. Vale lembrar que 40% dos delegados a estadual foram sumariamente cassados.

Isso não parece ser problema para quem tem posições sectárias e vanguardistas. No entanto as práticas demonstram a contradição. No blog de Decio Sá, principal porta voz do sarneysmo no Maranhão vemos uma nota extremamente positiva sobre a conferência. Clickem para ler abaixo:
Achei no mínimo curioso a escolha da sindicalista Margarida Chaves para o senado. Seria um nome excelente, pois é uma pessoa honesta e coerente. No entanto Margarida nunca esteve presente em nenhum dos debates nestes últimos dois anos. Sendo inclusive questionada internamente por ter apoiado uma candidatura do PT nas eleições passadas a vereador.

O grupo dos independentes e delegados das plenárias municipais de Açailândia, Paço do Lumiar e Pindaré-Mirim, já solicitaram o acompanhamento da Executiva Nacional, bem como enviaram recurso para as instancias superiores do PSOL. Em breve novas informações.

19 de março de 2010

Forum de Cultura de Imperatriz promove ações em 2010

Debater o V Fórum Imperatrizense de Cultura e encaminhar questões relativas à Lei de Proteção ao Patrimônio. Nesse intuito, a agremiação do Fórum Municipal de Cultura, composta por 42 entidades e por artistas locais, se reuniu nesta última quarta, 17 de março, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), às 19h30. A diretoria provisória do coletivo, composta pela Fundação Cultural de Imperatriz, Casa das Artes, Núcleo de Estudos Afro-Indígenas da UEMA (NEAI), Centro Acadêmico de História e Coletivo de Cultura e Meio Ambiente Arte Alternativa, está mantendo reuniões quinzenais com o intuito de debater e criar propostas para o desenvolvimento da cultura imperatrizense.

Entre as principais bandeiras da agremiação estão a Lei do Sistema Municipal de Cultura e a Lei de Proteção ao Patrimônio, já sancionada em outubro de 2008 na última gestão do governo municipal. Os artistas acreditam, porém, que há algumas falhas no documento sancionado, como a não participação da sociedade civil, e que este deve ser revisto para sua melhor aplicabilidade no município. Para preparar os cidadãos imperatrizenses para este amplo debate sobre a Lei, que visa proteger bens materiais e imateriais do município, o NEAI está organizando para o próximo mês de abril um Simpósio de quatro dias com oficinas, apresentações e grupos de debate que trarão conceitos mais aprofundados de Patrimônio Público.

O músico Carlos Leen reconhece a necessidade do evento para região. “Um povo sem memória é um povo sem possibilidades! Desconhecer sua própria cultura é uma forma de torna-se mais alheio à vida e consequentemente possibilitar ser mais explorado, mais oprimido”.A necessidade do Fórum de trabalhar com a preservação do patrimônio não é novidade. No ano de 2008, uma comissão do IV Fórum de Cultura de Imperatriz, iniciou um projeto chamado Ocuparte, que tinha como intuito ocupar os prédios públicos abandonados reivindicando sua utilização adequada e seu aproveitamento para a implementação da cultura na cidade. Depois de um ano ocupando o antigo prédio da biblioteca municipal, os artistas entraram em um acordo com o governo e se retiraram. Com o acordo não cumprido, o movimento pretende conversar sobre possíveis ações de reocupação ou manifestações.

A atriz Lilia Diniz, representante da Fundação Cultural de Imperatriz, está fazendo um trabalho de intermédio entre governo e Ocuparte e como membro do movimento ressalta que é preciso ter cautela nas reivindicações e direcionar o uso do prédio para algo que beneficie a sociedade sem depender do governo, interesse maior do movimento. “Eu não quero pensar na prefeitura financiando o teatro, a Academia Imperatrizense de Letras, a ASSARI...Não quero uma prefeitura que beneficie somente o artista. Quero uma prefeitura que beneficie a comunidade!”.

Regionalizando o Fórum de Cultura

O V Fórum de Cultura de Imperatriz volta a acontecer depois de dois anos. Houve uma necessidade de retomada por parte dos artistas, que agora já visam ampliar o evento com a possibilidade de conciliá-lo a um Encontro Regional de entidades e artistas. A iniciativa funcionará como uma prévia de um Fórum maior, que trabalhe com características específicas dos municípios do Sul do Maranhão, trabalhando com políticas públicas em um âmbito maior, até federal.O evento está previsto para os dias um e dois de maio e, mesmo com temática a definir, tende para a discussão da arte como meio de sobrevivência, como trabalho. O professor e coreografo Elton Lima reforça que a arte não recebe muito valor n região e que o artista é muitas vezes vítima de preconceito. “Sempre somos vítimas de preconceito, ouvi muito meu pai falar que eu ia passar fome trabalhando com isso , que era coisa de vagabundo! Hoje eu pago cinco escolas e ajudo ele a sustentar a casa.”.

Um das idéias do Fórum é discutir e tornar possível o Sistema Municipal de Cultura que, segundo Lilia Diniz, define a política pública do município na área e tem como norte o Sistema Nacional que está em fase de aprovação e o Sistema de Cultura de Rio Branco (Acre), que é o mais atual no país.

Cultura descentralizada

Atualmente Imperatriz conta com poucos projetos culturais. A cidade produz mais em época de carnaval e festa junina, quando alguns grupos específicos e quadrilhas de bairro entram em atividade. Para combater esse ócio produtivo, a Fundação Cultural está trabalhando na implementação de dois novos projetos. O primeiro, chamado Cinema Circulante, pretende levar filmes não comerciais e de fácil identificação popular aos bairros mais afastados, contemplando assim um público que não pode se deslocar ao Centro para participar no já ativo projeto Cinema no Teatro e tampouco tem estrutura para pagar a entrada do cinema comercial do município.O segundo projeto, o Palcomóvel, propõe levar apresentações de vários estilos para a toda a cidade em um automóvel personalizado, valorizando a cultural regional.

Outra preocupação do coletivo é manter em funcionamento antigos pontos de cultura como os coretos das praças, por exemplo. Sobre rumores da demolição do coreto da Praça Tiradentes, palco de importantes gincanas e manifestações artísticas há pelo menos duas décadas, os artistas farão uma caminhada como ato público e concluirão com apresentações e exposições. A data e horário do ato ainda estão sendo definidos e serão divulgados através de sites e impressos.Caso haja interesse em participar e conhecer melhor os projetos atuantes no município, podem ser citados:

-Cinema no Teatro: organizado pela ASSARTI e Fundação Cultural de Imperatriz, o projeto trabalha com a exibição de filmes de forma gratuita toda segunda-feira às 19h00 no Teatro Municipal;
-Viva o Rio Tocantins: organizado pelo coletivo Arte Alternativa, o projeto pretende rearborizar as margens do Rio Tocantins;
- Espaço do Zuzinha: toda sexta-feira a partir das 18h00, a Fundação Cultural traz artistas locais para apresentações musicais e teatrais.

É importante se atualizar com a Associação de Moradores do seu bairro e cobrar sempre da Fundação Cultural projetos culturais e a inclusão da sociedade nos mesmos.

Por Juliana Carvalho, estudante de Jornalismo.

18 de março de 2010

Professores da UEMA que enganam os alunos

Esse é um problema ANTIGO! Oriundo de denúncias e investigações feitas por membros do Diretório Central dos Estudantes Josias Morais, o DCE da UEMA de Imperatriz, uma série de documentos (lista de Professores TIDEs da UEMA e lista atualizada de professores horistas de outras faculdades) me chegam às mãos comprovando que professores com tempo de dedicação exclusiva (TIDE) estão trabalhando em outras instituições de ensino superior particulares de Imperatriz. O professor TIDE ganha um extra e assina um termo de compromisso onde declara que não terá vinculo com nenhuma outra empresa enquanto estiver sob condição acima citada.
Vale lembrar que descumprindo essa prerrogativa, o professor TIDE compromete todos os horários da universidade, obrigando os alunos a se adequarem estritamente a sua agenda, prejudicando aulas práticas e teóricas e fazendo com que alunos do curso noturno tenham que “freqüentar” aulas diurnas, sem pesquisa e sem produção cientifica.
É por isso que a universidade paga, com dinheiro público, esses “doutores” a se dedicaram exclusivamente a instituição. É preciso denunciar: nosso dinheiro não é capim.
Reylan Delano, atual coordenador do Diretório Central do Estudantes, nos informou que já entraram com uma ação judicial no Ministério Publico e aguardam o parecer da justiça. Em breve o nome destes enrrolões aqui...

16 de março de 2010

Seletivo dos Professores: Uma gambiarra mal feita do Estado

Tem sido alvo de intensas reclamações a mais nova peripécia feita pelo governo estadual na educação. Imediatamente após um Concurso Público para o provimento de cargos de professores no ensino fundamental, foi realizado um seletivo meritório de qualidade um tanto quanto duvidosa, leia-se.

O SIMPROESSEMA, Sindicato dos Professores no Estado, já entrou com uma ação judicial para convocar os professores habilitados no concurso e eu também vou mover uma! O Estado do Maranhão possui um enorme déficit de profissionais da educação. Ao seletivar os educadores e servidores ele se isenta de recolher impostos (INSS) e paga menos da metade do salário sendo que a carga horária é a mesma. E não me venham dizer que a receita do estado não permite prover o déficit por que isso é uma grande mentira, sabemos que em época eleitoral o dinheiro chove “Brasil afora”. Talvez aí se explique a economia com os seletivados. Mais uma vez será das costas do trabalhador que os governantes do Maranhão irão se capitalizar.

Ontem conversei com Nonatinho, liderança do SIMPROESSEMA aqui em Imperatriz, ele me dizia que provavelmente o Ministério Público manifestará seu parecer até o dia 30 deste mês, mas que a ação só poderá ter efeito a partir do ano que vem. Não vou esperar tanto tempo. Eu e mais alguns companheiros iremos processar o Estado.
Hoje ainda haverá paralisação geral dos professores, é a primeira deste ano, mas traz em seu bojo a campanha salarial iniciada desde 2008. Viva a desobediência civil, sem ela ainda estaríamos no código de Hamurabi babilônico.

Mas de fato a conclusão que tiramos é que, em alguns casos, os governantes não possuem o compromisso necessário com a educação, Um povo mais educado se habilita a perceber seu próprio mundo e consequentemente romper com seus opressores. Isso eles não querem. Uma boa notícia pra finalizar este texto: Quarta-feira, às 19h00min, na UEMA, haverá reunião do Fórum de Cultura de Imperatriz, espaço onde será debatida a realização do V FORUM DE CULTURA, que terá como tema “Artista também é trabalhador”, a ser realizado no dia 1°de Maio. Logo mais retorno com outras novidades sobre este assunto.

15 de março de 2010

PSOL e a disputa presidencial em 2010

Martiniano Cavalcante, Plínio Arruda Sampaio e Babá. Estes são os três pré-candidatos que se colocam a disposição para representar a bandeira do socialismo e liberdade à sucessão presidencial neste ano. Todos muito bem preparados, com disposição para levar as idéias socialistas e, acima de tudo, alternativas à classe trabalhadora nestes tempos de crise e corrupção flagrantes no Estado.

Para a melhor compreensão deste momento importantíssimo da esquerda no Brasil, é preciso compreender o debate feito por cada um e suas posições. Plínio representa muito bem o discurso elaborado que sensibiliza a militância mais preparada e consequentemente os setores de vanguarda brasileira. Dentro do PSOL, o grupo apoiador de Plínio tem como perspectiva um programa tido como “democrático e popular” para apresentar à população e à militância, no entanto, o pré-candidato não demonstrou ainda a clareza deste programa visto que já declarou inclusive ser radicalmente contra (?) o mesmo.

João Batista Oliveira de Araújo, o Babá, militante da CST é outro nome de luta que se coloca à disposição nesta disputa presidencial. Babá tem feito nos debates um discurso mais carbonário possível, apontando a pespectiva de manter o PSOL na extrema esquerda via programa muito semelhante ao PSTU e dessa forma coloca o partido no espectro eleitoral e um tanto quanto autoproclamatório. Além disso, Babá tem se colocado muito firmemente como uma espécie de candidato anti-Martiniano.

Sobre este terceiro nome é que nota-se um um extraodinaria oxigenação das idéias anti-capitalistas sem meros propagandismos. Martiniano propõe sempre em suas falas explicitar o combate sem tréguas à corrupção, à política economica e em defesa de um programa eco-socialista. Sempre com um discurso afiado, articulado, firmeza, coragem e ousadia na defesa de suas posições, capaz de desidratar a candidatura de Marina (PV) em favor da legenda do PSOL, capaz de enfrentar sem ter que dar explicações à polarização PT x PSDB, Martiniano tem sido muitíssimo superior no debate para aqueles que querem um PSOL socialista, transformador de massas.
Com certeza o nível dos debates tem sido excelente. O PSOL deverá apresentar o candidato mais preparado para o jogo eleitoral em 2010.

12 de março de 2010

Só o PT de Imperatriz ainda acredita na aliança com Flavio Dino?

Têm sido públicas e notórias as ações do presidente Lula em torno do propósito de unificar as coligações do PT com o PMDB nos estados. Para a direção nacional petista, essa aliança já está consolidada, faltando somente no Maranhão um acordo para as siglas se unificarem. Por enquanto o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores já ventilou que deseja apontar o nome do vice de Roseana (PMDB). No entanto, uma parte do PT/MA não deseja a aliança e quer, à revelia da maioria no Estado e da nacional, apoiar Flavio Dino (PCdoB) a candidatura ao governo, ficando nesse cenário o nome de Terezinha Fernandes como vice numa chapa “comunista”.

Ao que tudo indica, Dino e companhia vão mesmo sair ao governo, mesmo sem ter a maioria do PT/MA. Alguns mais esperançosos, principalmente aqui de Imperatriz, ainda acreditam que é possível reverter o quadro, pois sabem que a imagem do partido ficará bastante desgastada visto que Roseana Sarney tem baixos índices de popularidade na região. Como se diz no adágio popular: “A esperança é a última que morre...”.

Enquanto isso conta-se que nos bastidores da recente visita de Lula ao Palácio dos Leões, este teria mandado um recado “indiretamente” a Dino para que se lançasse ao senado, pois disporia de mais estrutura para fazê-lo. Alguns blogs afirmam de pés juntos que Lula teria ficado irritado com essa “mosca na sopa” que é a candidatura Flavio Dino. O rebelde Dep. Domingos Dutra (PT/MA), que só chama Sarney de satanás para lá, já bateu o pé e afirmou que se aliança PT x PMDB se concretizar “vai largar a política e voltar a advogar em sua terra, Carolina, em causas trabalhistas contra o governo e em favor dos pequenos”. Menos mal!

11 de março de 2010

Mega-empresário de São Paulo é grande latifundiário no Maranhão

O latifúndio constitui-se em uma grande propriedade de terra cujo “dono” subutiliza sua totalidade (baixa-produção), configurando um monopólio fundiário em detrimento de sua função social. A concentração de terras, em posse dos poucos grandes fazendeiros, tem sido com freqüência apontada como a principal causa das injustiças sociais, responsável pelo inchaço demográfico das grandes cidades e do aumento da violência como um todo.

Através de uma fonte ligado ao MST fico sabendo de uma atrocidade. O acentamento Lote 7, localizado no município de Lageado Novo, prôximo a Estreito, ocupado desde 1997, hoje em dia já loteado e em avançado processo produtivo (arroz, feijão, milho inhame etc) teria “recebido’ de terceiros, ou seja, extra-oficialmente, sem o conhecimento de nenhum orgão competente, um suposto aviso de despejo e reitegração de posse de no máximo 30 dias .

O acentamento já possui escola, programas governamentais (Viva-Luz), além de ser o maior colegio eleitoral do municipio e outra seríe de elementos que comprovam a posse da terra. Segundo consta o título pertence ao mega-empresário paulista Antonio Ianne, do ramo de suinocultura, e que sabe-se deseja especular a gleba via agronegocio com a plantação de cana de açucar.

Ao investigar mais a fundo o nome do nobre empresário, constato in loco que Antonio Ianni é filho do falecido agropecuarista Sergio Ianne, que muito rico não presisa dos alqueires desta região sul maranhesense. Segundo fontes do próprio MST, o mesmo é um dos ficanciadores da campanha do Senador Eduardo Suplicy do PT de São Paulo. Sobre essa parte ainda vou investigar melhor para trazer mais elementos. Aguardem...

10 de março de 2010

Arte Alternativa em ação: Projeto Viva o Rio Tocantins!


O projeto VIVO RIO TOCANTINS tem o objetivo de rearborização das margens do rio Tocantins, plantando mudas de arvores nativas do rio Tocantins e também espécies de plantas que possam reverter um pouco esse quadro de degradação em que o nosso rio se encontra. No momento dispomos de seis mil mudas de açaí para serem plantadas na foz dos riachos que deságuam no Rio Tocantins, e também mapear áreas de erosão e desmatamento nas margens para serem preenchidas com arvores frutíferas e nativas e também conscientizar os ribeirinhos da preservação e conservação de nosso rio.

Confira mais fotos clikando no link:
http://artealternativa.art.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=60&Itemid=70

O Coletivo de cultura e meio ambiente Arte Alternativa surgiu a partir de Movimentos sociais da cidade de Imperatriz e tem como intuito básico promover ações que integrem a galera jovem com as questões culturais e ambientais da região. O Coletivo ArteAternatiVA é formado por artistas nas áreas de desenho, malabares, poetas e músicos, além estudantes, historiadores e biólogos recém-formados afim de contribuir para a preservação e valorização da cultura local. Para 2010 os planos e metas são criar projetos que tragam reflexão para a necessidade de se preservar a natureza (educação ambiental), buscando a expansão da arte popular que se mantêm a vários anos sem incentivo e esquecidos pelos órgãos competentes

9 de março de 2010

Limp Fort envolvida na sujeira

Chega um documento as minhas mãos, de fonte secreta, onde estão contidas vários processos que tramitam contra a empresa de coleta de lixo Limp Fort. São entre tantos processos trabalhistas, devolução de cheques e sonegação fiscal. Não consigo contar, pois passam de cinqüenta, uma sujeirada só.

Faço-me a seguinte pergunta: Como uma prefeitura de cidade “grande” igual Imperatriz aceita trabalhar com um grupo tão enrolado? Como se não bastasse tudo isso recentemente vimos vários flagrantes cometidos contra o meio ambiente pela dita empresa, filmados e divulgados na internet.

Muitas pessoas imaginam de forma errônea que quando se fala de MEIO AMBIENTE, refere-se simplesmente as matas, florestas e bichos. Sabemos, no entanto, que cuidar do meio ambiente é também cuidar do ser humano. Cuidar das questões ambientais é preservar o próprio ar que se respira, mas também é cuidar das relações sociais, bióticas e abióticas existentes. Ora bolas somos antes de tudo seres humanos, animais “racionais”, que possui ciclo de vida natural: nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos.

Os crimes acima perpetrados exemplificam bem como empresas cuja visão ideológica preservam o lucro acima de tudo. E ai não tem como dissociar questões ambientais das questões ideológicas, A forma como você trata seu ambiente por inteiro é a forma ideologicamente materializada de sua concepção de mundo.

Num mundo que se refere ao “desenvolvimento” ligado ao lucro e a competitividade ainda cometerá muitas atrocidades até perceber que não se respira dinheiro, não se come papel moeda e muitas menos bebe-se números de conta bancaria.
Prefeito Madeira faço-lhe um apelo! Cumpra a lei!

8 de março de 2010

Para Joel Costa Imperatriz vive com um “pires na mão” a pedir recursos financeiros.

Foi com essas palavras que o (eterno) líder de governo na câmara Joel Costa iniciou sua reflexão acerca dos graves problemas vividos pela cidade ao longo do tempo. Falta de saneamento básico, de aterro sanitário adequado para o lixo e tratamento do esgoto jogado in natura no nosso maravilhoso Rio Tocantins, todos esses problemas são impossíveis de se resolver nesta vida por que em Imperatriz não há recursos. Vale lembrar que na ocasião das ditas palavras acima ocorreram na audiência publica incluída na programação da semana da mulher, hoje pela manhã.
Costa talvez não saiba, ou finge não saber, que se os impostos fossem realmente recolhidos das grandes empresas e dos mais ricos, não apenas só dos pequenos, Imperatriz teria a receita necessária para se transformar num pólo de desenvolvimento responsável e ambientalmente sustentável. Conheço um grande empresário que prefiro não mencionar o nome, mas só de sonegação fiscal ao município chega a hum milhão de reais.
Nas palavras de Edmilson Sanchez: “muitas vezes experiência não é sinônimo de sabedoria e sim de mera repetição, temos que ousar mais para transformar para melhor”.
Repetição? Falta de ousadia? Acho que essa carapuça serve em alguém.
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