30 de junho de 2009

Para Historiadores e a todos: informar a sociedade sobre o golpe de Estado

Na noite do dia 28 de junho – domingo passado, militares entraram em confronto com a guarda presidencial de Manuel Zelaya – presidente eleito em Honduras. Tal ação decorreu da própria ordem do judiciário, apoiada pelo legislativo e executivo, como oposição a decisão de Zelaya em manter uma consulta à população hondurenha sobre se ter ou não uma assembléia constituinte em tal país. Os reais motivos, políticos, econômicos e sociais, certamente se clarificarão nos próximos dias, assim como também deveremos elucidar as tenras relações entre o governo norte-americano com a mais alta classe econômica presente em Honduras, classe ligada sobre tudo a extração madeireira e mineradora pelo que tem me parecido.
Acontecimentos parecidos tem dado a tônica do que é o quadro político mais geral em quase toda a América Latina, desde a fraude eleitoral ocorrida no México – que desencadeou em lutas populares como a de Oaxaca, até a tentativa de golpe em Hugo Chavez (ver o documentário *A Revolução não será televisionada*). A história nos permite com as devidas licenças, estabelecer paralelos com outras ditaduras, como a no Chile no golpe executado com apoio da CIA sobre Salvador Allende e também no próprio Brasil sobre João Goulart.

Um dos paralelos possíveis é a forma como a própria mídia se porta diante de situações assim. Gripe suína e morte de Michael Jackson não permitem uma análise mais profunda do que realmente está acontecendo, e o tratamento dado resumisse na grande maioria das vezes como “Honduras troca de presidente”, como li em um jornal hoje pela manhã (em uma dessas matérias vindas de agências internacionais que são reproduzidas por centenas de jornais ao mesmo tempo e com o mesmo conteúdo). De representações, vimos muito no Brasil entre as décadas de 60 e 80. O historiador Marcos Silva já havia comentado “Imagine se a ditadura fosse desavergonhada”.

Lamentavelmente, é visto que também a ação física contra militantes sindicalistas em Honduras não é tão distante da mesma ocorrida no Brasil contra manifestantes em greve na USP. Se o historiador Josep Fontana esteve certo quando afirmou “*um dos maiores desafios que hoje se apresentam a nós, historiadores, é o de que voltemos a nos envolver nos problemas de nosso tempo*”, então devemos nos lembrar que em meio a jornalistas, cientistas sociais, economistas e outros intelectuais, nós historiadores temos as condições de esclarecer para a sociedade, quais os males que uma ditadura militar pode trazer ao conjunto de um povo, e principalmente: sob quais necessidades.

Desta forma, me desculpando por este texto “panfletário”, gostaria de clamar para que todos que – sendo como disse Jean Chesnaux “franco atiradores” ou “militantes organizados”, ajudem a divulgar o que tem ocorrido em Honduras, ainda que isto signifique um esforço no sentido de nos desdobrarmos para analisar e discutir o que este fato nos mostra, e mesmo que para isto tenhamos que deixar nossas confortáveis poltronas ideológicas, e assentos anexos de ingênuos “estudantes”, ditos apenas: observadores.

29 de junho de 2009

Bandas de rock gringas farão show em Imperatriz


O heavy metal, estilo característico pelas guitarras ultra-distorcidas, bases (baixo e bateria) velozes e vocais líricos, já foi por diversas vezes ao longo de sua historia descriminado e maldito por conta da extravagância no palco dos seus artistas e letras que variavam entre o satanismo, temas sangrentos e sexistas. Mas no decorrer desse processo acabou se firmando entre a garotada que cultiva o visual preto, fãs de filmes de terror e videogames, como um estilo musical único, capaz de proporcionar um tipo de receptividade entre adeptos semelhante a uma “irmandade” (o assim chamado “underground”) não dando a mínima para a grande mídia e a cada dia fazendo novos admiradores e organizando festivais, publicações e arte de todo tipo.

Surgido como subgênero do rock, o Heavy Metal (ou simplesmente Metal) já possui quarenta anos de existência. Em fins dos anos sessenta, bandas inglesas e norte-americanas como Cream, Blue Cheer, The Jimi Hendrix Experience, Led Zeppelin e principalmente o Black Sabbath, perceberam o filão que poderia ser incrementar a estética da banda temas sombrios, aliados com altas distorções amplificadas, prolongados solos de guitarra e batidas enfáticas.

Em Imperatriz a principal banda do estilo é o ultra-furioso Mortos, que bebe da fonte do chamado Death Metal, estilo ainda mais “pesado”, com pitadas de riffs apocalípticos e que desde 2004, se apresentam em casas de show da cidade e fora também como Goiânia, São Luis e outras. O Festival Metal Chaos já virou tradição entre o publico (os headbangues) na terra do Frei Procópio, e a cada edição do evento (que já chega a décima segunda) articulam apresentações com artistas de fora e de qualidade para gerar opções de saída pra noite imperatrizense.

As atrações da vez são as bandas OMEN (USA), STRIKEMASTER (México), HEADHUNTER DC (Salvador-BA) e RETALIATORY. No decorrer desta semana este blogue trará maiores detalhes da festa metaleira, que com certeza eleva o nível do Festival, já que algumas dessas bandas já possuem mais de dez anos de estrada.

27 de junho de 2009

PSOL vai às ruas pelo Fora Sarney!


O PSOL sai às ruas em apoio às iniciativas de nossa bancada no Congresso Nacional que defende apuração imediata e completa de todas as irregularidades cometidas no Senado. O senador José Nery (PSOL/PA) colhe assinaturas pela instalação de uma CPI e o PSOL vai entrar com uma representação no Conselho de Ética do Senado contra Sarney e outros senadores envolvidos em casos de corrupção.

Na atividade, a militância do PSOL vai distribuir um material sobre a campanha Fora Sarney e colher assinaturas da população em apoio à instalação da CPI.

Não deixe de participar. Compareça e ajude na mobilização pelo Fora Sarney!

25 de junho de 2009

Com o intuito de estar informado sobre o contrato e os termos da concessão dos serviços públicos de transporte, o DCE/UEMA–Josias Morais encaminhou oficio aos órgãos competentes da prefeitura de Imperatriz obtendo um questionamento como resposta: “Para qual fim querem essas informações?” . Talves a Procuradoria nao saiba mas a constituição garante o acesso a qualquer entidade ou cidadão acesso a documentos de interesse público.

Artigo 5º, inciso 33: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade (...)” como é o caso do contrato firmado entre a prefeitura e as empresas concessionárias além do edital de concessão.
Fonte:Blog do Wilson Leite

22 de junho de 2009

14 de junho de 2009

Cinco bons motivos para se discutir o valor da passagem de ônibus

01- O valor da tarifa é um dos mais caros do Brasil. Se levarmos em conta o tamanho geográfico de Imperatriz e compararmos com João Pessoa, São Luis ou Belém, capitais de tamanho duas vezes maiores e cujo preço é 1,70, veremos a desproporcionalidade da relação passageiro por kilômetro.

02- Em capitais como Florianópolis e Cuiabá já se discute há muito tempo à questão do passe livre pra estudantes, o que em tese remete a idéia de perspectiva do serviço enquanto necessidade básica e não mero serviço publico, feito pra gerar lucro pra alguém.

03- A acessibilidade do veiculo aqui não proporciona para os cadeirantes e demais passageiros especiais uma viagem muito fácil. Afinal ainda temos a desumanização de muitas vezes o próprio condutor ser o cobrador.

04- Os vales transportes são outra maravilha. Cada empresa tem um e vira confusão você acertar o vale certo para não passar constrangimento.

05- Afinal quando se debate o Transporte Publico, de quebra você discute também a qualidade das ruas e a malha viária. Com isso a Prefeitura terá o “dever” de melhorar a camada asfaltica , tapar buracos e criar novos acessos a logradouros públicos.

13 de junho de 2009

10 de junho de 2009

CONVOCATORIA

DCE – Diretório Central dos Estudantes - UEMA
UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas
UEE- União Estadual dos Estudantes
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
CEMEG – Executiva Maranhense dos Estudantes de Geografia
CPCDDH – centro de Defesa dos Direitos Humanos



CONVOCATORIA

As entidades acima relacionadas convidam toda a classe estudantil na pessoa dos seus representantes para uma reunião que será realizada na sede do DCE – JM, na UEMA, no dia 12 (sexta-feira) as 18:00, para tratar das seguintes pautas:
a) Ato publico pela redução da tarifa urbana
b) Definição das comissões organizadoras
c) Outros

Contamos com a presença de todos.


“Seja a mudança que você que ver no mundo” - Gandhi

Estudantes que ocuparam a reitoria organizam ato em frente à Ufma

Os estudantes que fizeram parte da ocupação da reitoria da Ufma decidiram fazer um protesto em frente à Universidade como forma de criticar a data imposta pela Administração Superior da instituição para a realização de um espaço ampliado de debate sobre a Universidade. O ato está previsto para acontecer nesta quarta-feira (10), às 13h.
A data apresentada pelo reitor Natalino Salgado ao que se convencionou de Fórum de Discussão Pública da Universidade é a de 30 de junho, quando acontece na cidade o Festejo de São Marçal. A decisão não contempla o conjunto dos estudantes devido à inviabilidade do transporte público para o Campus e ainda o esvaziamento da Universidade e, consequentemente, do debate.
A decisão da data aconteceu durante a reunião, realizada na última segunda-feira (8), entre a Administração Superior da Ufma e sete estudantes integrantes do movimento de ocupação da reitoria, além de três professores integrantes da Associação de Professores da Ufma (Apruma). De acordo com o documento assinado pelo vice-reitor Antônio Oliveira, este deveria ter sido ainda o espaço para se marcar uma audiência pública com o objetivo de debater questões relacionadas à Ufma.
Tendo em vista a clara intenção da Administração Superior da Ufma em esvaziar o debate, os estudantes e entidades que compuseram o movimento de ocupação da reitoria repudiam esta decisão e convocam estudantes, professores e técnicos da Universidade para um ato em defesa da educação pública e de qualidade a ser realizado nesta quarta-feira (10), às 13h, em frente à Ufma.

8 de junho de 2009

NOTA DO MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO SOBRE A REUNIÃO COM A REITORIA DA UFMA

O acordo firmado pelo reitor em exercício, Antônio Oliveira, se comprometia à realização desta reunião para que fosse marcada uma audiência pública para debater questões relacionadas à adesão da Ufma ao Reuni, ao novo Enem, à flexibilização dos horários na Universidade, além do descumprimento do termo de ajustamento de conduta assinado após a ocupação da reitoria em 2007, que previa, entre outras questões, a ampliação do Restaurante Universitário e a entrega da casa de estudantes.

Na reunião que contou com a comissão de sete estudantes e a Associação de Professores da Ufma (Apruma), além da crítica constante à falta de diálogo por parte da atual gestão, foram apontados diversos problemas, tais como a imensa fila do Restaurante Universitário e a superlotação dos coletivos que fazem transporte para o Campus.

Durante toda reunião, a Administração Superior da Ufma, por meio do Reitor Natalino Salgado, mostrou-se aberta ao diálogo inclusive reconhecendo falhas, como a da nota de repúdio publicada na página da instituição que caracterizava a ação estudantil como uma atividade política partidária, além de desconsiderar a legitimidade das formas de organização estudantil.

No entanto, contradizendo uma postura supostamente democrática, o reitor se recusou a marcar uma audiência pública com a comunidade acadêmica e, como não se chegou a um acordo, a reunião foi encerrada de forma autoritária com a imposição do que Natalino Salgado convencionou de Fórum de Discussão Pública da Universidade, a ser realizado no dia 30 de junho sem previsão de local ou horário.

Além de perder o caráter da proposta inicial (audiência pública), a decisão da reitoria não contempla o conjunto dos estudantes devido à inviabilidade do transporte público nesta data por conta do festejo de São Marçal, o que leva ao esvaziamento da Universidade e, consequentemente, do debate.

Tendo em vista a clara intenção da Administração Superior da Ufma em esvaziar o debate, os estudantes e entidades que compuseram o movimento de ocupação da reitoria repudiam esta decisão e convocam estudantes, professores e técnicos da Universidade para uma grande reunião a ser realizada terça-feira, 9 de junho, às 17h na Ágora do Centro de Ciências Humanas (CCH), Ufma.



Movimento de Ocupação da Reitoria da UFMA


Clístenes Mendonça
Movimento Universitário de Diversidade Sexual- MUDS/UFMA
Centro Acadêmico de Desenho Industrial- CADI/UFMA
Coletivo Vamos a Luta -FOE/UNE
Partido Socialismo e Liberdade
Corrente Socialista dos Trabalhadores

7 de junho de 2009

Movimento estudantil volta a discutir o valor das passagens do transporte coletivo

Através de uma articulação entre várias entidades estudantis, tanto da UEMA quanto da UFMA e secundaristas ,tem surgido um movimento de debates acerca da qualidade do transporte público em Imperatriz.
Muito provavelmente teremos por esses dias uma audiência pública puxada pelo movimento e, consequentemente, nova passeata pelas ruas do centro.
Sem dúvida o valor de R$2,30 tem incomodado a classe estudantil, que sonha com o chamado passe livre já implantado em várias capitais.
Essa discussão se faz extremamente necessária, uma vez que sendo um serviço público, a concessão para as empresas deveria se tornar pelo menos mais clara e justificar o porquê de um valor tão alto para uma cidade do porte de Imperatriz. Segundo fontes ligadas ao próprio governo, o chamado IPK ( Índice de Passageiro por kilômetro) tem sido feito apenas pela empresa de ônibus TCI e, segundo esta é esse cálculo que justifica o alto valor da passagem. Este cálculo, além de determinar o preço da passagem permite uma previsão do lucro da empresa.

4 de junho de 2009

Indicações e Conclusões do nosso I Ciclo de Debates

Infelizmente do poder publico somente vieram Prof Geraldo e Lilia Diniz (companheiros de luta), alem da Secretaria da Mulher Conceição Formiga. Não obstante, tiramos alguns encaminhamentos que possibilitaram em futuros eventos nos organizar para reinvidicar com mais qualidade. A luta continua...
Segue os encaminhamentos:
a) Criar comissão imediata para auditoria na Fundaçao Cultural de Imperatriz, devido ao demonte desta por parte da gestão do senhor Erasmo Dibeal.
b) Construir ato publico.
c) Reunir todas as terças, as 19:00 na UEMA para traçar objetivamente estas e outras ações.
d) Estudar e modificar a lei de Patrimônio e Tombamento Historico.
e) Reforçar nossa participação nas Conferências de Comunicação e Cultura ( esta ultima a ser realizada em Julho)

Assinam estas propostas:
DCE/UEMA
OCUPARTE
DA de Letras
CA de Historia
e estudantes do cursos de Comunicação Social, Direito(UFMA), , Geografia, Pedagogia, Medicina Veterinaria, Agronomia ( UEMA).

2 de junho de 2009

Ciclo de Debates sobre Cultura mobiliza sociedade em geral

Com o intuito de debater e promover ações que possibilitem a interação social nas diversas interfaces das Políticas Públicas de nossa cidade, o Diretorio Central dos Estudantes (DCE/UEMA,o Movimento Cultural Ocuparte e diversas entidades do Forum Municipal de Cultura promovem um Ciclo de Debates entre o poder público e a sociedade civil, nesta quarta-feira, dia 03 de junho, às 17h, no Auditório da Universidade Estadual do Maranhão, em Imperatriz, as pautas serão:

• Prédios Públicos Abandonados em Imperatriz: perspectivas de uso e alternativas;
• Patrimônio imaterial e material de nossa cidade: o reconhecimento da cidadania;
• Sistema Municipal de Cultura: Plano Municipal de Cultura.

Os convidados a participar da mesa serão: Prefeito Madeira, Zeziel Ribeiro (SECEDUC), Antonio Lucena (FCI), Elson Araujo (ASCOM), alem de membros do movimento Ocuparte e do DCE/UEMA.

1 de junho de 2009

Greve na Saúde

Confirmado.
Os servidores da saúde entraram em greve por tempo indeterminado hoje pela manhã.
O comando de greve convocou os profissionais para se fazerem presentes em frente ao HMI desde às 08 da manhã. A greve é resultado da supensão das negociações com o governo tucano, que depois do pleito dos servidores na ordem de 40%, ofereceu reajuste linear de 5%.
Médicos, enfermeiros, psicólogos, auxiliares e técnicos farão parte do movimento grevista.

Ocuparte, os desafios continuam!


Nota de esclarecimento publicada pelo Movimento Cultural Ocuparte!

Desde o dia 10 de maio de 2008 nós, artistas de Imperatriz, ocupamos o prédio da Biblioteca Municipal abandonado pelo poder público há mais de cinco anos. Ocupamos, propomos e desenvolvemos ações imediatas de formação, fruição e intervenção cultural na cidade que passava por um momento de total abandono. Por lá passaram cerca de 80 estudantes diariamente, oficinas, palestras, espetáculos e, por último, a exposição Reflexão das Máscaras.
Com o acordo feito ano passado, cabia ao movimento desocupar o prédio e assim o fizemos por três vezes, sendo o prédio arrombado seguidamente e nossos objetos de arte quebrados. À Prefeitura foi determinado que garantisse a vigilância diuturna, a perícia para o tombamento e o empenho em garantir espaço para os artistas desenvolverem suas atividades. O município, na pessoa do secretário de educação Moab Cesar nada fez, a não ser tentar lacrar o prédio e nos expulsar. Derrubamos o lacre feito de tijolos e que descumpria de maneira violenta a sentença judicial.
Voltamos a ocupar em dezembro de 2008. De lá até agora é bem verdade que não tivemos as mesmas ações, entretanto, não saímos nem arredamos pé dos nossos princípios. O movimento continuou se encontrando e por diversas vezes discutiu com representantes da atual gestão para o cumprimento das responsabilidades que cabia a ambas as partes. Como resultado destes encontros e a boa vontade demonstrada por parte do município em cumprir o acordo, decidimos sair do prédio.
Saímos vitoriosos. Garantimos o tombamento do prédio e a certeza de termos contribuído um importante momento histórico do município.
Nossos próximos desafios são muitos. O primeiro é acompanhar e garantir que a lei seja cumprida, que os estudos sejam iniciados e o prédio recuperado e tombado. E pela grande importância, queremos e vamos lutar para que seja um espaço cultural que abrigue parte da história de Imperatriz. Quem sabe uma “Casa da memória”, um museu ou uma biblioteca especializada em arte.
Sabemos que existe por parte do atual Secretário de Educação a intenção de montar novamente a Biblioteca Municipal e nós não concordamos por ser um espaço pequeno à altura da cidade. Sabemos também que não existe outro prédio público que abrigue no momento o acervo existente de modo decente e não somos nós que privaremos a cidade de desfrutar do conhecimento! Provisoriamente pode ser a única saída, mas nós lutaremos pela construção de um prédio amplo e condizente com as necessidades da população imperatrizense.
Queremos não somente uma, mas várias bibliotecas, nos muitos bairros da cidade e inclusive nos povoados. Com o tombamento do espaço fica impossível a ampliação do prédio e isso não tem que ser visto como perda. A única perda é da nossa história se não zelarmos por ela e dela não abrimos mão!
Temos dois representantes do movimento cultural compondo a atual equipe da Fundação Cultural de Imperatriz e esperamos deles um olhar especial para as políticas públicas culturais do município e que, de fato, possamos avançar com produção cultural, formação, intercâmbio e o fomento. Sabemos que não depende exclusivamente deles, entretanto estaremos atentos e não abriremos mão das críticas necessárias.
A Fundação Cultural, que na gestão anterior serviu apenas para abrigar um gestor desprovido de comprometimento com a classe artística, nunca fez algo relevante para a cidade. A ação mais concreta foi certamente o desmonte do conselho de cultura e a transferência de bens materiais para destinação desconhecida – instrumentos, estúdio de gravação sonora, materiais diversos utilizados em oficinas e a inércia perante o grande celeiro de produção cultural que é a cidade de Imperatriz. E reivindicamos auditoria urgente para responsabilização daqueles que desviaram o patrimônio do povo de Imperatriz.
Continuamos nossas lutas e ocuparemos outros espaços físicos e imaginários que se tornem necessários, se erramos por omissão no passado o presente nos cobra o dobro.
Não à escuridão da cidadania cultural. Viva a mobilização popular!

Movimento Ocuparte
DCE UEMA
CACOS – Centro Acadêmico de Comunicação Social - UFMA
CASA DAS ARTES
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