13 de julho de 2008

Encontro Nacional dos Estudantes de Historia - São Del rey MG

Depois de uma semana valiosissima no DCE da UFMF, la fomos eu e Zé, camararda do PE, UFRPE, para a cidade historica de São Joao Del Rey, onde de 13 a 18 de julho estarará rolando o ENEH. Nossa chegada se dá de forma muito tranquilo e somos muito bem recepcionados pela organização do evento. Durante toda a madrugada as delegações de todo país chegaram, e com certeza a paciencia dos nosso anfitriões começa a se esvair, o publico presente ultrapassou a espectativa e com certeza a Comissão Organizadora do ENEH vai ter que correr muito.

11 de julho de 2008

DCE da UFMG, BH . Diario de bordo

Tem uma coisa muito diferente acontecendo aqui em BH. Desde o começo da semana estou hospedado no DCE da UFMG e comigo estão cerca de 20 a 25 camaradas de todo país, que aos poucos vão chegando,todos lideranças dos principais DCE's que são de luta nesse país.
Aqui estão comigo a nata do Movimento Estudantil consciente. Sua importancia na contrução de uma sociedade mais justa é indiscutivel. Diria que de certa forma é um Encontro Nacional e pela sua amplitude deve ajudar muito a todos na troca de informações sobre os principais fatos que vem acontecendo na universidade brasileira.
Por hora temos lideranças dos DCE's da UNB ( que recentementea ajudou a destituir o corrupto reitor Timonty Mulholland),UFPB, UFAL , UFPE, USP,UFC,UFF, UESB,UFPA, UERJ, UFSC. Diria que de certa forma foi de proposito esse encontro...
Um dois tres quatro cinco mil , aqui está presente o Movimento Estudantil.

9 de julho de 2008

Elac termina com chamado a campanhas internacionais



Direto do Elac, Betim (MG)

Entidades farão semana de lutas em outubro, contra a criminalização dos movimentos sociais e a o avanço militar do imperialismo, como no Haiti


Após os dez grupos temáticos que se reuniram na manhã desta terça, 8 de julho, o Encontro Latino-Americano e Caribenho de Trabalhadores (Elac) foi encerrado em uma emocionante plenária. Cada grupo relatou o que foi debatido, apresentando pequenos manifestos ou eixos, que integraram as resoluções do Elac, junto ao manifesto geral do encontro.

Os grupos apresentaram resoluções sobre os seguintes temas: recursos naturais, juventude, educação, serviços públicos, mulheres, direitos humanos e negros, trabalhadores industriais, transportes, trabalhadores do campo, e trabalhadores do setor privado. De todos, um grupo teve especial importância, pois está relacionado às diversas campanhas que ocorrem nos países contra a criminalização dos movimentos sociais: o de direitos humanos. “Nós, os oprimidos, temos direito à rebelião, temos direito de fazer piquete, enfrentar os fura-greves, temos direito à autodefesa. E temos direito de não sermos criminalizados por isso”, afirmou Américo Gomes, diretor do Sindicato dos Advogados de São Paulo, que apresentou o informe do grupo que tinha esta temática.

Todos os grupos tinham em comum resoluções que apontavam para a unificação de campanhas e lutas dos setores entre os países, como a troca constante de informações através de redes e sites. Todos os manifestos e resoluções aprovados serão complementados e enviados para as organizações participantes.

Após a apresentação dos trabalhos dos grupos, encaminhou-se a finalização do manifesto geral do Elac. Uma proposta de texto para o manifesto já havia sido distribuída e debatida no dia anterior. Neste último dia, uma nova versão com todas as alterações e adendos já incorporados foi distribuída. Abriu-se o debate e uma versão final foi aclamada pelos presentes. Além de apontar a análise de conjuntura internacional e as principais bandeiras internacionais antiimperialistas, o manifesto tem como ponto principal o fato de apontar a construção de um espaço comum de debates, que dará organicidade e continuidade ao que foi debatido nesses dois dias.

Foram apontadas campanhas e iniciativas comuns e tarefas de organização, como a construção de um novo encontro entre o final de 2009 e início de 2010, e uma reunião das entidades até o início de 2009. As entidades também deverão atuar de forma unificada na construção dos atos de 1º de maio de 2009 e farão uma semana de luta antiimperialista em outubro deste ano, entre os dias 13 e 17.

Tanto esta semana de lutas quanto as campanhas e atividades se concentrarão em torno dos seis principais eixos aprovados: a luta contra a criminalização dos movimentos sociais e em defesa do direito de organização (tendo como centro o que ocorre na Colômbia, com perseguição e assassinatos de lideranças); a luta contra os planos de militarização imperialistas (tendo como principal expressão disso a luta pela desocupação do Haiti); a luta contra o imperialismo e pelo não pagamento da dívida pública; contra as reformas neoliberais e suas conseqüências; a luta pelos recursos naturais e energia; e, por último, a luta contra os impactos da crise alimentar no mundo. Os dois primeiros eixos principais serão o centro das campanhas e da semana de luta.

A partir de agora, as entidades do Elac passam a ser entidades aderentes. Outras adesões poderão ocorrer, com os critérios de ter acordo com o manifesto do encontro e de impulsionarem estas iniciativas de mobilização.

“A grande vitória que temos aqui nos coloca desafios imensos, que por outro lado não são novidade. Este ano comemoramos o aniversário do Manifesto Comunista. Então, aqui não estamos fazendo algo novo. O que estamos fazendo é resgatar o manifesto comunista e a solidariedade internacionalista. A tarefa de cada um de nós é resgatar o que Marx e Engels colocaram no manifesto: Proletários de todo o mundo, uní-vos”, afirmou Dirceu Travesso, que falou pela Conlutas no encerramento.

O encontro finalizou-se com todos cantando novamente A Internacional, imbuídos do sentimento internacionalista e com a certeza de que este evento avança na organização e fortalecimento das lutas da América Latina e de todo o mundo.


FONTE : www.pstu.org.br

6 de julho de 2008

Painel sobre atualidade do pensamento marxista e do socialismo lota plenário em noite de debate envolvente


Nos 160 anos do Manifesto Comunista, foi realizado na noite desta sexta-feira, 4, painel que debateu a atualidade do marxismo e da revolução socialista, com o plenário lotado.

Para falar sobre o tema, o 1º Congresso da Conlutas contou com Charles A. Udry, economista suíço e diretor da coleção Cahiers livres e da revista A Lecontre, Ricardo Antunes, professor de Sociologia do Trabalho na Unicamp e Valério Arcary, historiador e professor do Cefet-SP. Todos ressaltaram a importância do Manifesto, sua atualidade nos dias de hoje e os desafios dos sindicatos e da classe trabalhadora rumo a uma sociedade socialista.

Para o suíço Charles, é preciso colocar o que Marx dizia “na ordem do dia”. As relações de trabalho atuais, no entanto, exigem que sejam pensadas outras formas de unir os trabalhadores e trabalhadoras. Com mais de metade dos trabalhadores e trabalhadoras na informalidade, a atuação sindical também merece ser repensada, na opinião do suíço, e um ponto central é a reapropriação social da terra e dos meios de produção.

Ricardo Antunes reforçou a necessidade de organização dos “novos trabalhadores”. “Hoje em dia há uma política de individualização da classe trabalhadora, às vezes, colocando um contra o outro. Como resgatar o sentido de pertencimento de classe? Temos que criar novos mecanismos capazes de juntar todos. Nesse espaço está a Conlutas”, defendeu.

Diante da situação, comparada por Antunes a níveis próximos ao do século 18, os três palestrantes vêem a Conlutas como uma verdadeira perspectiva de mudança.

Segundo Arcary, o capitalismo não consegue garantir emprego a todos. “As garantias históricas do trabalhador estão ameaçadas, ou lutamos pelo socialismo, ou sucumbiremos”.


OBS: TEXTO RETIRADO DO BLOG DA CONLUTAS

4 de julho de 2008

I CONGRESSO DA CONLUTAS / de 3 A 6 de julho, Betim (MG)


Com o fim do ENE lá vamos nós para Betim , cidade que fica há cerca de uma hora de BH, onde de 3 a 6 mil trabalhadores e ativistas de todo Brasil participarão do encontro que irá definir os próximos passos de luta contra as medidas do governo Lula, que ataca os direitos trabalhistas e piora a vida da população brasileira. Participam também diversos intelectuais e companheiros de vários países como Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Chile, Portugal, Venezuela, Itália e Equador.
“Se muito vale o já feito, mais vale o que será” - a frase está no cartaz que convoca o I congresso da CONLUTAS (Coordenação Nacional de lutas) e revela muito do espírito que reúne aqueles que estarão ali: muito já se lutou mas ainda há mais a conquistar, principalmente em um momento em que, no Brasil, quem ataca direitos e beneficia os banqueiros é um governo que surgiu das lutas e anseios da classe trabalhadora.
E é com esse pensamento e a opção de continuar lutando por um país melhor que esses trabalhadores se reunirão em terras mineiras. Participarão representates de sindicatos, oposições sindicais, movimentos sociais do campo e da cidade, além dos estudantes que estavam no ENE. Cerca de mais de mil entidades ( entre eles DCE JM ) se inscreveram e cerca de 5 mil delegados foram eleitos em todo Brasil. Os números já revelam que será um encontro histórico.
O PT e a CUT fazem o mesmo jogo da elite que sempre comandou a política nacional. Para se ter uma idéia , neste semestre, o governo anunciou recorde no superávit do setor público - R$ 61,7 bilhões economizados somente para pagar os juros da dívida pública. Enquanto isso , a populaçao mais pobre sobrevive com serviços precários de saúde, educação e moradia, subempregos e inflação.
Seguindo a mesma agenda neoliberal de FHC, Lula privatiza estradas e vende reservas de petróleo. O risco Brasil diminui mas a inflação e os impostos comem os salários dos trabalhadores.. Como se não bastasse , o governo quer retirar direitos trabalhistas como FGTS e 13* salário com a desculpa de gerar mais postos de trabalho.
Por isso, nada mais importante do que nos unirmos enquanto Movimento Estudantil para planejar campanhas nacionais em defesa à classe trabalhadora. A Conlutas já é real na vida dos trabalhadores brasileiros por ser combativa e democrática. Quando ela cresce, crescem as lutas e as chances de vitória.

Encontro nacional de Estudantes - Parte 2

Só pra esclarecer mais um pouco ,o ENE ( encontro nacional de estudantes ) não foi em Betim mas em Sarzedo (uma cidadizinha próxima a Betim). Nos reunimos em uma pousada chamada Pousada do Rei , um local muito arborizado e com uma vista ótima de frente para frondosas montanhas.

Cerca de 1500 estudantes de todo Brasil participaram, a maioria representando suas entidades, além de outros companheiros , para discutir a quantas anda o modelo de universidade que gradativamente vem sendo colocado pra o povo brasileiro.

Posteriormente, pretendo fazer meio que um relatório.Por hora, apenas tentarei colocar questões bem pontuais.

3 de julho de 2008

Encontro Nacional de Estudantes ( não foi em Betim , mas em Sarzedo MG )


Ola caros amigos, daqui em diante vou em breves relatos tentar resumir in loco tudo que tenho vivido nesse últimos dias em que tenho participado de alguns discussões , tanto no Encontro Nacional de Estudantes, quanto no I Congresso Nacional da Conlutas, sem duvida uma aventura para este estudante de Historia da UEMA de Imperatriz interior do MA e que deve servir também para podermos sair mais fortalecidos dos nosso idéias e concepções filosóficas.
Sai de Imperatriz as 3:00 da manhã e depois de um dia mais ou menos de viagem chegamos a Brasília onde iríamos esperar outro ônibus que nos levasse a BH – MG , onde finalmente partiríamos para Betim onde seria realizado o ENE.
Ate ai tudo bem , não fosse o fato de que o ônibus só sairia a noite as oito e teríamos que passar a o dia todo lá, eu e mais alguns camaradas que estão juntos nessa empreitada, Dayse (CABIO São Luis e militante do PSTU) Hugo (Idem) , Fabio ( Méd VET São Luis), Leandro ( CAHIS São Luis ) Rafael ( Hist São Luis ).
Muitas aventuras depois (que infelizmente não relatarei agora) chegamos exaustos a Pensão Pousada do Rei, onde iríamos participar das discussões do ENE.
Fiquei impressionado com a quantidade de lutadores e lutadoras que o movimento estudantil tem hoje em dia , esses universitários de vários DCEs e CA's do país estão sem duvida nenhuma na vanguarda das reivindicações por uma Universidade publica gratuita e de qualidade ,mas não só por isso, por o mundo melhor também passa as preocupações de todos , segue abaixo os DCE’s atuantes, a maioria de militantes independentes e simpatizantes do PSOL e PSTU. Só a luta muda à vida mesmo.
· DCE da Universidade Federal de Goiás
· DCE da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
· DCE da Universidade do Estado de São Paulo - UNESP
· DCE da Universidade Estadual de Maringá - UEM
· DCE da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
· DCE da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
· DCE da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
· DCE da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
· Encontro de Estudantes de Universidades Pagas do ABC
· Executiva Nacional dos Estudantes de Letras - ExNEL
· CAELL - USP
· CA de História - UFBA
· CA de Farmácia - UFBA
· CA de Geografia - UFBA
· CAMMA - UFRJ
· CACH - Unicamp
· CASS - UFRJ
· CALEF - UFRRJ
· CEFISMA - USP
· CALL - Unicamp
· CARL - UFAL
· CAHIS - UFAL
· DA FAFIL - Fundação Santo André
· DAMAT - UCSAL
· DAEF - UFMG
· DEAU – UFAL
Alem de varias pessoas que não são de entidades e que ajudam a fazer as lutas contra as reformas neoliberais do governo Lula e o peleguismo da UNE, que usando ate de força policial já tentou barrar as ocupações feitas em nome da autonomia nas universidades.
Nesse momento estou em um ciber de Betim e como meu tempo é curto fico por aqui por hora, mas não tardarei a voltar com novas informações.
Até breve.....
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